terça-feira, 12 de março de 2013

Batida entre micro-ônibus e carreta deixa três mortos na BR-381, em MG

12/03/2013 22h04 - Atualizado em 12/03/2013 22h04

Segundo bombeiros, três pessoas ficaram gravemente feridas.
Acidente aconteceu na altura do km-417, perto de Nova União.

Do G1 MG

Um acidente envolvendo uma carreta e um micro-ônibus deixou três mortos, e três pessoas gravemente feridas na tarde desta terça-feira (12), na BR-381, altura do km-417, perto de Nova União, na Região Central de Minas Gerais, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

microonibusMicro-ônibus caiu em ribanceira, mas ficou preso em árvore (Foto: Emmerson Silva / TV Globo Minas)

Ainda de acordo com os militares, 10 pessoas tiveram ferimentos leves. Os mortos são duas mulheres e um homem. Três feridos foram encaminhados para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, os demais foram encaminhados para unidades de saúde da região, segundo os bombeiros.

Testemunhas disseram que o acidente aconteceu após o motorista da carreta invadir a contramão para fazer uma ultrapassagem. Com a batida, o micro-ônibus caiu em uma ribanceira, mas ficou preso em uma árvore. O micro-ônibus levava passageiros para cidades da Região Central do estado. Eles haviam feito tratamento médico em Belo Horizonte.

O motorista da carreta fugiu do local, mas foi detido pela Polícia Rodoviária Federal. Às 20h35, a PRF informou que a rodovia estava interditada.

Fonte: G1 MG

Microônibus que transportava pacientes para BH cai em ribanceira e deixa pelo menos três pessoas mortas na BR-381

TRAGÉDIA

12/03/2013 18h32

ALINE DINIZ / GABRIELA SALES

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: JOÃO GODINHO / O TEMPOfoto_12032013221926Microônibus voltava para a cidade de Ferros com 16 pacientes

Um acidente deixou pelo menos três pessoas mortas, na tarde desta terça-feira (12), no KM 417 da BR-381, em Roças Novas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um microônibus que transportava pacientes da cidade de Ferros, região Central de Minas, para a capital teria sido interceptada por uma carreta que realizava uma ultrapassagem em local proibido. Com o impacto da batida, o veículo, que estava com 16 passageiros, caiu em uma ribanceira de aproximadamente 30 metros.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, três pessoas morreram na hora - sendo duas mulheres e o motorista do microônibus. Três vítimas foram socorridas em estado grave e outras dez com ferimentos leves. O helicóptero Arcanjo da corporação resgatou uma mulher inconsciente para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Ana Lúcia de Castro, de 53 anos e Cláudio Andrade Ferreira, de 46 anos, foram resgatados com traumas no rosto.

Crédito: João Godinho / OTEMPO

Com impacto da batida, baú de carreta ficou parcialmente danificado

A PRF informou que o motorista da carreta, Vicente de Paula Bastista, de 52 anos, foi submetido ao teste do bafômetro. Nada foi acusado no exame. Abalado, o motorista não soube explicar o que teria acontecido na hora do acidente. A suspeita da polícia é que o condutor tenha assustado com a aproximação de outro veículo e teria reduzido a velocidade invadindo a outra pista, o que pode ter contribuído com a batida.

Ainda de acordo com a PRF, para o salvamento das vítimas, a via está completamente interditada.

Fonte: O Tempo Online

Micro-ônibus cai em ribanceira após batida e deixa pelo menos três mortos na BR-381

Coletivo levava pessoas que faziam tratamento médico em Belo Horizonte. Veículo bateu de frente com uma carreta antes de sair da pista

João Henrique do Vale

Publicação: 12/03/2013 18:38 Atualização: 12/03/2013 20:04

Um acidente entre um micro-ônibus e uma carreta deixou pelo menos três mortos no início da noite desta terça-feira na BR-381, em Roças Novas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outras 16 pessoas ficaram feridas, três em estado grave e dez com ferimentos leves. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os veículos bateram de frente no km 417 da rodovia. Com o impacto, o coletivo caiu em uma ribanceira. A pista está totalmente interditada no trecho.

De acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, os passageiros do micro-ônibus estavam em Belo Horizonte onde faziam tratamento médico e voltavam para a cidade de Ferros, na Região Central de Minas Gerais. Todas as vítimas estavam no coletivo.

Uma mulher, ainda não identificada, foi resgatada inconsciente e levada pelo helicóptero Arcanjo dos bombeiros para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O estado de saúde da vítima não foi informado.Outras duas vítimas, Ana Lúcia de Castro,de 53anos, e Cláudio Andrade Ferreira,46, foram resgatados com trauma de face e levada para o hospital. Duas aeronaves e sete viaturas dos bombeiros ajudaram no resgate.

Conforme a PRF, já há um longo congestionamento nos dois sentidos da rodovia. Ainda não há previsão para a liberação da pista. As causas do acidente ainda não foram esclarecidas.

Fonte: Estado de Minas

Relevo mineiro pesa na letalidade da BR-381

Gabriela Pacheco

Publicação: 12/03/2013 06:00
Atualização: 12/03/2013 07:13

Que o relevo do trecho de mais de 300 quilômetros da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, torna a rodovia bem mais perigosa, muitos motoristas poderiam dizer sem estudar. No entanto, pesquisadores da UFMG conseguiram confirmar que grande parte dos acidentes ocorridos na Rodovia da Morte estão diretamente relacionados aos aspectos geológicos da região, originados cerca de 1 milhão de anos atrás. Mais que isso, eles acreditam que, se o poder público tivesse levado em consideração esses aspectos cerca de 50 anos atrás, quando a estrada foi implantada, muitas teriam sido evitadas.

A pesquisa dividiu o espaço estudado em quatro trechos de cerca de 30 quilômetros cada. Nesse primeiro momento, os pesquisadores fizeram o cruzamento de informações geomorfológicas com dados de acidentes de trânsito. “Essa é uma linha de pesquisa ainda no começo. Observamos que, onde o terreno é mais acidentado, temos mais registros de acidentes. Isso acontece porque, para sair das falhas geológicas, foram colocadas curvas mais sinuosas na via, algumas com raio de curvatura até menor do que o exigido pelo Dnit atualmente”, comenta o professor de geoprocessamento da UFMG Bráulio Magalhães da Fonseca.

Para ele, a pesquisa serve de alerta para que o poder público leve em consideração os aspectos geomorfológicos de uma área antes mesmo de planejar construções do tipo. “Antes de promover qualquer projeto é importante fazer uma análise mais aprofundada do relevo e não só estabelecer o traçado pela maior facilidade. No caso da 381, um outro traçado poderia ter evitado muitas mortes.”

O trecho em que a relação entre relevo e violência no trânsito foi mais nítida fica entre os kms 380 e 348, entre Itabira e João Monlevade. “Ele tem o maior índice de acidentes dos últimos quatro anos e também a maior quantidade de falhas e estruturas geológicas, por isso o relevo mais acidentado.” Nessa faixa da rodovia também existem mais elevações e declives e o maior número de curvas: 37.

Segundo o pesquisador, uma solução para o traçado seria a implantação de pontes e túneis pelo trecho, para diminuir a ocorrência de curvas perigosas. “Para a época em que a rodovia foi construída, acredito que isso já fosse uma solução de engenharia viável, mas não financeiramente. Se pegarmos o que diz a legislação ambiental de hoje e sobrepormos ao traçado da 381, constataremos uma série de coisas erradas também.”

Para este ano, os três pesquisadores pretendem continuar os trabalhos de campo. Futuramente, a meta é analisar como trechos menores, de curvas, aclives e declives influenciam diretamente a forma pela qual os acidentes acontecem.

Fonte: Estado de Minas

Dnit derrapa de novo na BR-381

Rodoanel Metropolitano tem edital cancelado

Sem avisar nem ao estado, que deve assumir a obra, departamento suspende licitação para parte da alça que deve retirar tráfego pesado de várias cidades. Duplicação também está parada

Mateus Parreiras

Guilherme Paranaiba

Publicação: 12/03/2013 06:00 Atualização: 12/03/2013 08:42

20130312001531181207eCaminhão tomba em uma das curvas da ligação entre a capital e governador Valadares: armadilhas e tráfego pesado

Considerada fundamental para exorcizar da BR-381 o título de “Rodovia da Morte”, a construção do Rodoanel Metropolitano é avaliada como tão importante quanto a duplicação do trecho de Belo Horizonte a Governador Valadares. Ainda assim, o edital de licitação da parte norte do contorno viário teve o mesmo destino da obra de ampliação da estrada: foi suspenso pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ameaçando prolongar a rotina de desastres. A alça, que passará por Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, São José da Lapa, Vespasiano, Santa Luzia e Sabará (veja mapa), evitando conflitos entre o tráfego urbano e o rodoviário proveniente da 381, teve a concorrência revogada em 13 de janeiro. A providência, contudo, foi silenciosa, pegando de surpresa inclusive o governo de Minas Gerais, que só ontem tomou conhecimento da medida, após contato da equipe do Estado de Minas, apesar de ser citado inclusive na justificativa do Dnit .

De acordo com o departamento federal, o edital foi revogado “porque atende ao planejamento do governo de Minas Gerais, que está com a iniciativa do projeto e da construção do Contorno Norte”, como informou, por meio de nota. Contudo, dois meses depois da suspensão da concorrência, nenhum termo de transferência de jurisdição ou de celebração de convênio – necessário para que o estado assuma as intervenções de competência federal – foi assinado entre o Dnit e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Anteriormente, o Dnit já havia suspendido as duas licitações que tratam da duplicação da estrada.

Quando pronto, o Rodoanel evitará que milhares de motoristas que vêm das BRs 040, 381 e 262 entrem na área urbana de Belo Horizonte, Contagem e Betim para seguir viagem. O traçado da via retira boa parte do tráfego pesado desses municípios e foi dividido em três alças. A Norte ficou a cargo do estado, mas já contava com o edital de concorrência publicado – e agora suspenso – pelo Dnit; a Sul ficou sob responsabilidade do próprio Dnit; a Leste foi assumida em conjunto pela Prefeitura de BH e pelo departamento federal. Enquanto a licitação do projeto da Alça Norte foi suspensa sem nenhum aviso, a Sul (Betim, Ibirité e BH) teve a empresa vencedora homologada e o projeto poderá começar nos próximos dias. Nada foi feito ainda no trecho Leste.

Violência

Pela avaliação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de especialistas, apenas a duplicação não acabará com os desastres e as mortes na BR-381. Prova disso, argumentam, é a violência na parte sul da estrada, de BH a São Paulo, trecho conhecido como Rodovia Fernão Dias. Mesmo dotada de pistas duplas, com mãos de direção segregadas e concedida à iniciativa privada, essa parte da via registra mais acidentes e quase o mesmo número de mortes por quilômetro que o trecho norte. Segundo dados da PRF de 2009 a 2012, a média anual de acidentes da Fernão Dias é de 17,6  acidentes por quilômetro. Na Rodovia da Morte foram 8,6 desastres por quilômetro. De BH a SP houve, nesse período, média de um morto a cada 2,7 quilômetros, contra uma vítima a cada 2,2 quilômetros de BH a Valadares.

Estudo divulgado neste ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela PRF reforça essa avaliação, ao mostrar que dois dos 10 mais violentos trechos de rodovias federais estão justamente na BR-381, em Minas Gerais. O mais perigoso deles – o terceiro pior do Brasil – fica entre os kms 480 e 490, do fim da Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem, na altura da empresa de sistemas de segurança Ritz, já em Betim. Foram 12 mortes, 283 feridos e 863 acidentes computados entre janeiro e setembro de 2012. Os 10 mil metros seguintes, entre os kms 490 e 500, da empresa Ritz e até a interseção com a Rodovia MG-05, integram o sétimo trecho mais perigoso do país, com 13 mortes, 280 feridos e 789 acidentes.

Foi nesse percurso que a PRF removeu do fundo de uma lagoa, no km 497, em Betim, um Fiat Uno que se acidentou matando mãe e filho no domingo. O veículo despencou de um barranco de 25 metros, matando Simone Aparecida Santiago, de 40 anos, e seu filho, Weslei Balbino de Castro, de 22.

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De acordo com o assessor de imprensa da PRF, inspetor Adilson Souza, o Rodoanel será fundamental para reduzir desastres como esse. “Desviar o tráfego rodoviário dos grandes centros elimina o conflito de quem está num ritmo de viagem e de quem está trafegando como se estivesse numa avenida”, afirma.
O professor de engenharia de transportes Márcio Aguiar, da Universidade Fumec, considera o Rodoanel a única solução para reduzir esse tipo de conflito. “O encontro de veículos de passagem com o tráfego da cidade é explosivo. Mas, como as obras do anel metropolitano não saem, o que deveria ser feito é implantar mais radares e ter uma presença contínua de agentes da PRF na via”, considera.
O Dnit informou em nota que o estudo das causas dos acidentes realizado pela PRF é usado com subsídio pelo departamento, que “instala os redutores eletrônicos de velocidade visando a redução de acidentes”.

50 anos de tragédias

Na primeira e segunda reportagens da série sobre os 50 anos da primeira morte no trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e João Monlevade, o Estado de Minas contou a história do atropelamento de Teófilo Severino, morto em 1963, e relatou os traumas da viúva, Julieta Margarida, e de outras famílias marcadas por acidentes na Rodovia da Morte. Também mostrou que a estrada continua perigosa: a estrutura defasada, o traçado sinuoso e a má conservação das pistas expõem os motoristas a risco. O EM também destacou que a ameaça de acidentes é alta devido à imprudência. Só no ano passado, mais de 12 mil multas foram aplicadas na estrada.

Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 11 de março de 2013

Imprudência torna a Rodovia da Morte ainda mais perigosa

Não bastasse a má condição da estrada, o desrespeito às leis de trânsito torna trecho da BR-381 entre BH e João Monlevade mais perigoso. Em 2012, PRF aplicou 35 multas por dia

Publicação: 11/03/2013 06:00 Atualização: 11/03/2013 07:34

Paulo Henrique Lobato

20130311073404635339eAdahyr Júnior mostra imagem do irmão, morto em 2009, quando tinha 26 anos: "Ele morreu muito novo."

Hoje é uma data triste para a família do empresário Adahyr Geraldo Syrio Júnior, de 32 anos. Há exatamente quatro anos, ele viu o irmão, Alberty, morrer na Rodovia da Morte, como é conhecido o trecho de 110 quilômetros da BR-381 entre Belo Horizonte e João Monlevade. Os dois estavam numa van atingida por um caminhão carregado com vergalhões que passou direto na curva do km 435, depois de Sabará, em alta velocidade. A imprudência do condutor do caminhão deixou seis mortos e 13 feridos. Todos ocupantes da van, que levava universitários da capital para Caeté.

O desrespeito às leis de trânsito é o tema da segunda reportagem sobre os 50 anos da primeira morte no trecho mais perigoso da BR-381. O acidente que matou Alberty e feriu Adahyr ocorreu a cinco quilômetros da curva em que Teófilo Severino, a primeira vítima da Rodovia da Morte, foi atropelado. Se a via fosse duplicada e houvesse divisão física entre as direções opostas, possivelmente o caminhão não teria atingido a van com universitários. Mas a demora de autoridades para revitalizar o trecho – os editais para duplicação estão suspensos, com promessa de retomada no fim do mês – não é o único problema na rodovia.

A imprudência também contribui para o alto número de mortes. De 2007 a 2012, foram 461 óbitos, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para se ter ideia do quanto usuários – motoristas, passageiros, ciclistas e pedestres – ignoram as leis de trânsito, balanço da PRF indica a aplicação de 12.832 multas em 2012 – média de 35 por dia. Para piorar, a primeira infração no ranking em 2012, com 3.746 ocorrências, foi a ultrapassagem em local proibido. O número ganha dimensão uma vez que o traçado sinuoso da estrada, com cerca de uma curva a cada 500 metros, facilita colisões frontais, principais causas de mortes. Dos 461 óbitos registrados no trecho entre 2007 e 2012, 207 – 45% do total – ocorreram em razão desse tipo de batida, de acordo com a PRF.

Radares

O Dnit instalou radares ao longo da via na tentativa de inibir o excesso de velocidade. Um dos equipamentos foi colocado na curva em que o caminhão atingiu a van com universitários. A medida veio tarde para os seis ocupantes do escolar. “Toda vez que passo naquele trecho… É complicado falar. Meu irmão completaria 30 anos em 2013. Morreu muito novo. Montamos um grupo, o S.O.S. BR-381, e já fomos a Brasília, ao Dnit. E o que conseguimos? A rodovia ainda não foi duplicada”, lamentou Adahyr. No dia 13, ele e moradores de Caeté planejam interromper o trânsito no trevo de acesso à cidade, como forma de pressionar o poder público a acelerar o processo de duplicação da Rodovia da Morte.

O Dnit, por sua vez, não tem previsão de quando publicará o edital para licitar a obra. O deputado federal Fábio Ramalho (PV), o Fabinho Liderança, porém, teve uma reunião com representantes do órgão, na última semana, e diz que o governo assegurou que os novos editais serão publicados ainda este mês. Em 2013, todos os editais que previam intervenções na pista foram suspensos. A medida deixou o caminhoneiro Geraldo Ricardo Lana, de 50 anos, indignado. Ele passa todas as semanas pelo trecho. “Levo carga seca de Belo Horizonte a Vitória (ES) e nessa estrada precária. Todo ano preciso trocar o amortecedor por causa do asfalto ruim. Gasto no mínimo R$ 840”, disse.

Ranking das multas

Infração    2012
Ultrapassagem proibida    3.746   
Transitar pelo acostamento    1.744   
Veículo sem licença    1.127
Ultrapassagem pelo acostamento    634   
Motorista sem CNH    594
Veículo em mau estado de conservação    549
Passageiro sem cinto de segurança    458
Condutor sem cinco de segurança    455
Veículo sem documento de porte obrigatório    442
Ultrapassar pela contramão em viadutos    256
Outras    2.827
Total    12.832

50 anos de perigo

Na primeira reportagem da série sobre os 50 anos do primeiro óbito na Rodovia da Morte, o Estado de Minas relatou dramas e traumas de quem perdeu parentes no trecho e mostrou que a estrada continua oferecendo risco. No trecho de 110 quilômetros entre BH e João Monlevade, a estrutura defasada, o traçado sinuoso e a má conservação das pistas expõem quem passa pela rodovia a risco.

Fonte: Estado de Minas

domingo, 10 de março de 2013

Perigo real

Autor de livro que tratava dos riscos da BR-381 morreu na estrada

Oswaldo França Júnior morreu em 1989. Obra inspirou filme e seriado na televisão

Paulo Henrique Lobato - Encontro

Publicação: 10/03/2013 00:12 Atualização: 10/03/2013 07:29

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O cinema e a literatura se renderam às armadilhas da BR-381. Por ironia, o autor da ficção mais famosa a tratar dos perigos da estrada morreu num desastre na Rodovia da Morte. Em 1967, o mineiro Oswaldo França Júnior publicou Jorge, um brasileiro, cujo enredo é a saga de oito caminhoneiros numa viagem do Vale do Aço a Belo Horizonte. No fim do romance, ele alertou os leitores: “Perto de Monlevade, entramos na estrada nova e começamos a correr. Tive que me lembrar e diminuir aquela correria, porque com carros pesados como estavam aqueles, isso não era coisa boa”. Vinte e dois anos depois, o Escort que o romancista dirigia rodou na pista e despencou numa ribanceira, de 60 metros, perto de Monlevade.

França Júnior tinha ido à cidade para um encontro cultural. Seu romance, no ano da publicação, fora contemplado com o Walmap, o principal prêmio de literatura da época. Dois dos jurados foram Guimarães Rosa e Jorge Amado. Um ano antes de o escritor morrer, Jorge, um brasileiro foi destaque no cinema. Levado para a telona em 1988, o filme foi estrelado por Carlos Alberto Riccelli. O sucesso do romance inspirou ainda o seriado Carga pesada, exibido na TV Globo. Poucas mudanças significativas ocorreram na estrada desde a morte do escritor, em junho de 1989, quando a 381 era chamada de 262.

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Depoimento
Carlos Herculano Lopes
Repórter, autor do livro poltrona 27, em que relata viagens pela 381

A notícia da morte de Oswaldo França Júnior chegou rapidamente às redações dos principais jornais do Brasil. Eu estava de plantão no Estado de Minas naquela tarde de sábado. Ficamos comovidos. Todos os meses sou obrigado a encarar a BR-381 até o trevo de Itabira para viajar a Coluna, no Vale do Rio Doce. Confesso que vou com o coração na mão. Teve uma noite, voltando de Santa Marta, em que o caos começou no trevo de Caeté, onde uma carreta, lotada de carvão, tinha virado no meio da estrada, causando a morte de duas pessoas. Quando conseguimos passar, estavam acabando de tirar o corpo do motorista das ferragens. Tinha sangue por todo lado. O outro, de uma mulher, já estava estendido no acostamento, sem nada que o protegesse. É por isso que prefiro ir de ônibus. Quando acontece de viajar em ‘carro baixo’, como se diz por aquelas bandas, chego tenso, devido a tantas barbaridades que vejo na estrada. Constatei não valer a pena. Pelo menos, no ônibus, normalmente na poltrona 27, por costume antigo, me poupo desses dissabores. Sempre me benzo antes de sair de casa, pedindo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, cuja medalhinha carrego no peito, que me tragam de volta e não deixem que eu seja um número a mais na triste estatística das mortes.

Corredor de tragédias
Cinco acidentes que marcaram a BR-381:


2/08/1993
Uma batida de frente entre um ônibus da Gontijo e um da Pássaro Verde, próximo a João Monlevade, matou 21 pessoas. A colisão foi tão violenta que algumas vítimas tiveram a cabeça decepada. A cena de horror chocou até os experientes homens do Corpo de Bombeiros e da PRF que atenderam a ocorrência.

21/02/1996
Um ônibus da viação São Geraldo, que fazia a linha Marataízes (ES) a Belo Horizonte, despencou da ponte sobre o Rio Engenho Velho. No total, 31 pessoas morreram e 16 ficaram feridas. O coletivo transportava foliões que haviam ido curtir o carnaval no litoral capixaba.

26/12/2002
Próximo a Bom Jesus do Amparo, um Kadett que seguia em direção a Vitória não conseguiu fazer a curva do km 396. O veículo invadiu a contramão e colidiu com uma carreta. Os quatro ocupantes do veículo de passeio morreram no local. O mais velho tinha 29 anos.

17/02/2005
Uma van da Prefeitura de Sabará rodou na pista, perto de Ravena, e bateu num caminhão de refrigerantes. Três passageiros, sendo dois secretários municipais, morreram no local. O veículo de carga ficou atravessado na pista, provocando congestionamento de 30 quilômetros.


11/03/2009
Um caminhão perdeu o freio na descida do km 30, invadiu a contramão e acertou em cheio uma van que levava universitários (foto). O motorista do escolar e cinco estudantes morreram. O grupo morava em Caeté e estudava na capital. No local, hoje, há um radar eletrônico, mas o equipamento é insuficiente para evitar desastres.

Fonte: Estado de Minas

Uma sucessão de armadilhas

Rodovia da Morte tem estrutura defasada, pistas simples e traçado sinuoso

Nova promessa do governo federal é lançar editais de duplicação para o trecho de 110 quilômetros no fim deste mês

Paulo Henrique Lobato - Encontro

Publicação: 10/03/2013 00:12 Atualização: 10/03/2013 07:24

“A Rodovia da Morte levou minha família: marido, filho e filha”. O desabafo é de dona Rogélia Perez de Castro Rosa, de 52 anos. Moradora de Caeté, ela clama pela duplicação da estrada. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que em 2013 suspendeu todos os editais para a obra, prefere não se manifestar sobre o assunto, mas há expectativa de os certames serem novamente publicados no fim de março. Quem informa é o coordenador da bancada federal de Minas, deputado Fábio Ramalho (PV), o Fabinho Liderança: “Tivemos uma reunião com representantes do Dnit, na última quinta-feira, e nos garantiram isso”.

Dona Rogélia torce para que o Dnit cumpra com a palavra: “Espero que ninguém mais sofra o que eu continuo sofrendo”. O EM percorreu a estrada e mapeou as armadilhas. Ao longo da viagem, uma constatação comum dos usuários: a BR está ultrapassada. Sua estrutura se opõe à importância dela para o desenvolvimento do país, uma vez que o trecho é caminho para polos produtores, como o Vale do Aço, e para portos, entre eles o de Tubarão (ES). É também caminho para destinos turísticos, principalmente cidades históricas de Minas – Catas Altas, Santa Bárbara, Barão de Cocais – e municípios do litoral do Espírito Santo e da Bahia.

Os dois maiores problemas são o traçado sinuoso, que acompanha montanhas, e as pistas simples e sem divisão física. A combinação desses ingredientes matou familiares de dona Rogélia  em dois acidentes. Em 1990, ela perdeu o marido, Artur, de 33 anos, e o filho, xará do pai, de 4, numa curva próxima a Sabará, onde um caminhão invadiu a pista contrária e acertou em cheio o carro em que os dois viajavam. Em 2009, outra carreta entrou na direção oposta e destruiu a van em que estava sua filha, a universitária Ranaly, de 21.

Rogélia acredita que os três poderiam estar hoje ao seu lado se o trecho fosse duplicado. Enquanto a sonhada obra não sai do papel, os usuários precisam ter atenção e sorte. Para se ter ideia, há cerca de 200 curvas entre BH e Monlevade, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Logo ao sair da capital, o motorista se depara com uma delas, no km 456. O local exige perícia do condutor, pois a curva é num declive. À frente, a placa que informa a existência da ponte sobre a linha férrea está danificada. É uma das primeiras mostras de que a sinalização na rodovia é deficiente.

No km 428, pouco depois do trevo para Caeté, há uma ponte em curva. Dois quilômetros adiante, uma placa alerta: trecho com alto índice de acidentes. O asfalto está danificado no km 381, onde há duas faixas amarelas contínuas, o que confunde motoristas. Já no km 365 há “costelas” no pavimento. No km 360, sentido Belo Horizonte, o problema é o início de uma erosão no asfalto. O local está sinalizado, mas prejudica a circulação de veículos. O caminhoneiro José Ronaldo Fernandes, de 44, reclama do trecho. “O piso da 381 está uma porcaria. As curvas têm precipitações. Elas ‘empurram’ o caminhão de banda se o motorista não segurar firme na direção.”

Manifestação

Às 10h do próximo dia 25, representantes da bancada federal de Minas vão fazer uma manifestação, próximo à entrada para o Hotel Tauá, em Caeté, pela duplicação urgente da 381. “Convidamos o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor-geral do Dnit Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Deputados federais, estaduais, prefeitos da região também estarão presentes, mas quero dizer que o evento é um ato apolítico. Essa rodovia precisa ser duplicada logo”, disse Fabinho Liderança, que organiza o evento ao lado de outros colegas, como a deputada Jô Moraes (PcdoB), uma dos parlamentares que tiveram a ideia da manifestação.

Nos últimos anos, uma das medidas adotadas pelo Dnit para reduzir os acidentes foi o alargamento de pontes em parte do trecho. Outra foi a instalação de radares. Para José Aparecido Ribeiro, especialista em segurança no trânsito e fundador da ONG SOS Rodovias Federais, as medidas são insuficientes para acabar com as tragédias. “O correto é refazer a rodovia, com um traçado menos sinuoso e com menos inclinações. Até porque não há como realizar uma obra de duplicação com o volume de veículos no local”.

O engenheiro Herzio Mansur, professor de logística e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), também não poupa críticas. “Como admitir uma estrada dessa? O governo precisa entender que ele existe para propiciar segurança aos cidadãos. É uma rodovia homicida”.

Fonte: Estado de Minas

Até quando?

Às vésperas dos 50 anos do 1º acidente fatal na BR-381, EM relata drama

Perigo ainda continua na rodovia, o 1º acidente foi entre BH e João Monlevade

Paulo Henrique Lobato -

Publicação: 10/03/2013 00:12 Atualização: 10/03/2013 17:56

20130310071847199840iTrecho da BR-381 com placa em homenagem a morto em acidente na rodovia: edital para duplicação está suspenso

Aos 100 anos, Julieta Margarida tem prazer em dividir suas histórias com familiares e amigos de Ravena, distrito de Sabará. As lembranças, quase sempre, vêm acompanhadas de sorrisos. Uma delas, porém, a deixa com os olhos marejados. E a voz custa a sair. Quem a conhece bem logo diz que é saudade. “De Teófilo Escolático Severino”, entrega a mulher. Os dois foram casados por três décadas e meia. Trabalharam na lavoura e tiveram 23 filhos – a última gestação foi de gêmeos. O sonho do casal, de envelhecer lado a lado, se transformou em pesadelo na tarde de 5 de abril de 1963, quando um caminhão em alta velocidade atropelou o agricultor. O corpo dele ficou dilacerado. Teófilo foi a primeira vítima da Rodovia da Morte, como foi rotulado o trecho de 110 quilômetros da BR-381 de Belo Horizonte a João Monlevade.

De lá para cá, os acidentes se tornaram frequentes. Na maior tragédia, em fevereiro de 1996, um ônibus caiu da ponte sobre o Rio Engenho Velho: 31 pessoas morreram e 16 ficaram gravemente feridas. O poder público não tem  estatística consolidada de desastres no trecho. O balanço mais completo, o da Polícia Rodoviária Federal (PRF), se refere apenas aos últimos seis anos. Mas é o bastante para revelar números assustadores. De 2007 a 2012, foram 9.149 acidentes e 461 mortes. O total de óbitos é ainda maior, porque o levantamento exclui o saldo de feridos que perderam a vida em ambulâncias ou em leitos de hospitais. Na primeira reportagem de série sobre os 50 anos do primeiro óbito na Rodovia da Morte, o Estado de Minas relata dramas e traumas de quem perdeu parentes no trecho e mostra que a estrada, cuja duplicação está com editais suspensos, continua oferecendo risco a motoristas e pedestres.

“Foi uma cena horrível.” É assim que Julieta Margarida descreve o acidente que matou seu marido, Teófilo. Na tarde do acidente, ela e o companheiro tinham ido a uma roça vizinha buscar espigas de milho. Queriam fazer fubá. Por volta das 16h30, o casal foi surpreendido por um caminhão, com placas de Anápolis (GO), próximo ao trevo de Ravena. Desgovernado, o veículo passou por cima do agricultor e por pouco não atingiu sua companheira. O motorista só conseguiu parar o caminhão a um quilômetro de lá. Apavorado, fugiu. Outras três pessoas estavam na boleia: um homem, uma mulher e um adolescente. Levados a uma delegacia de Sabará, eles confirmaram que o motorista guiava o caminhão em alta velocidade.
Imprudência
Um dos caronas revelou aos policiais que havia suplicado ao condutor, minutos antes do acidente, que tirasse o pé do acelerador porque o trecho era bastante sinuoso. O apelo foi ignorado. E Teófilo pagou com a vida pela imprudência do desconhecido. O atropelamento impediu o lavrador de ver como sua família se multiplicaria. “Ao todo são 38 netos, 41 bisnetos e três tataranetos”, conta Julieta. “Se vivo fosse, papai iria gostar de saber como mamãe continua vaidosa”, acrescenta Olga, uma das filhas do casal. Ela diz que a mãe faz questão de pintar as unhas, uma vez por semana, e sempre na cor vermelha. Diz mais: “O par de brincos é acessório certo. Tal qual o perfume, que ela usa todos os dias”.

Em novembro passado, quando festejou seus 100 anos, a ex-lavradora deu trato ainda melhor no figurino. Quem dera a festa fosse completa: faltou Teófilo. “A rodovia precisa ser duplicada”, cobra a viúva. Desde a construção da estrada, porém, ocorreram poucas mudanças significativas para garantir a segurança dos usuários. Projetada no governo do presidente Juscelino Kubitschek (1902–1976), no fim da década de 1950,  a rodovia foi construída para encurtar o caminho da capital mineira ao Leste do estado, ao Espírito Santo e ao Sul da Bahia. Em 1964, no plano de numeração das BRs, passou a ser parte da 262. Na última década, o governo concluiu que o melhor seria integrá-lo à 381.

Para usuários e especialistas, porém, o nome apropriado é Rodovia da Morte. O engenheiro Herzio Mansur, professor de logística e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), considera o “modelo de tragédias anunciadas”, diz. “Esse trecho é um dos grandes assassinos que agem em Minas. Quando a estrada foi feita, a realidade do fluxo de veículos era outra”, opina. “Hoje, a estrada não comporta o movimento. Aliás, há anos que a BR se mostra ineficiente. É um modelo ultrapassado”.

20130310071902248007uJulieta Margarida mostra foto do marido, Teófilo, atropelado por caminhão em abril de 1963: "Foi uma cena horrível", diz

Fonte: Estado de Minas

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Matérias publicadas em 27/07/2012:

“Protesto de caminhoneiros provoca congestionamento e transtornos no Sul e Sudeste - Jornal Nacional”

Fonte: globo.tv

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“Protestos de caminhoneiros fecham principais rodovias de Minas Gerais - MGTV 2ª Edição”

Fonte: globo.tv

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“Caminhoneiros fecham tráfego em rodovias mineiras - MGTV 1ª Edição”

Fonte: globo.tv

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“Caminhão fura bloqueio na BR-381 e é perseguido - JA 1ª Edição”

A Fernão Dias ficou completamente travada

Ethel Corrêa - TV Alterosa

Reprodução TV Alterosa20120727143758515O caminhão-baú conseguiu furar o bloqueio e foi perseguido

27 de julho de 2012  - O clima ficou tenso na BR-381, em Igarapé, onde caminhoneiros grevistas fecharam totalmente a rodovia e impedem motoristas de passar. O Jornal da Alterosa flagrou a ação deles em perseguição a um caminhoneiro que furou o bloqueio.

Um grupo tenta obrigar o motorista de um caminhão-baú a parar na fila. Ele se recusa, insiste e fura o bloqueio. Em seguida, é perseguido por um carro. O Vectra vai escoltando o caminhão e obriga o motorista a voltar para a fila da greve. Assista ao flagrante:

Reprodução TV Alterosa20120727143828812Caminhoneiros descumpriram o acordo e bloquearam a pista toda

Na altura de São Joaquim de Bicas, na BR-381, os caminhoneiros descumpriram o acordo e não deixaram uma das pistas livre para os carros de passeio e ônibus de viagem. Eles bloquearam ocaminho no sentido Belo Horizonte-São Paulo. Muita gente tentou passar pela marginal, mas encontrou novo bloqueio à frente. Ao longo da rodovia carros com crianças e famílias inteiras à espera da liberação.

Na altura de Igarapé, a imagem do congestionamento é de assustar. Pessoas doentes, com consultas marcadas, trabalhadores, todos impedidos de seguir rumo aos compromissos.

O protesto até recebeu apoio de alguns motoristas, que ressaltaram a importância de deixar uma das pistas liberadas.Veja na reportagem:

Acompanhe também o Jornal da Alterosa pelo Twitter

Fonte: TV Alterosa

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“Caminhoneiros fecham BR-381 - JA Varginha”

Fonte: TV Alterosa

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Publicado em 27/07/2012 - 15:11:54

Você conhece a sinalização obrigatória quando o carro quebra ou se envolve em acidente?

Você sabe o que fazer quando o carro apresenta problemas ou quando encontra algum veículo quebrado ou acidentado na rodovia? O movimento intenso das rodovias do Norte de Minas, obriga os motoristas a estarem atentos a tudo que acontece ao redor. Especialmente no caso de se deparar com algum carro com problemas mecânicos na pista.

Na quarta-feira uma situação como essa provocou a morte de três pessoas próximo a Januária. Um carro tentou desviar de outro, que estava quebrado sobre a ponte que liga o município a Pedras de Maria da Cruz, e acabou batendo de frente com um terceiro veículo. Não havia sinalização alertando para o problema do carro com defeito.

Fonte: Intertv Online

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“Protesto de caminhoneiros complica trânsito em várias rodovias do país - Jornal Hoje”

Fonte: globo.tv

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“Caminhoneiros protestam na rodovia Fernão Dias - Bom Dia Brasil”

Fonte: globo.tv

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PROTESTO

“Caminhoneiros vão fechar as estradas hoje mais uma vez”

Ontem, movimento provocou até 20km de engarrafamento nas BRs 040 e 381

Publicado no Jornal OTEMPO em 27/07/2012

JULIANA GONTIJO

FOTO: ALEX DE JESUSfoto_27072012034323Por que parou? Caminhoneiros em greve interditaram totalmente a pista na BR-381, entre João Monlevade e o trevo para Vitória

Congestionamentos que chegaram a 20 quilômetros de extensão em várias rodovias no Estado marcaram ontem movimento de paralisação dos caminhoneiros. Hoje, a situação pode se agravar, segundo o caminhoneiro Marcos Eustáquio Ferreira, que faz parte do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac). "Amanhã (hoje) deve começar por volta das 8h, sem previsão para acabar", diz. De acordo com ele, a fila de caminhões na BR-040 ontem se estendeu de Conselheiro Lafaiete a Belo Horizonte.

"Queremos a revogação da resolução 3056/09, q u e  a l t e r o u  a  L e i 11442/07 e incluiu no mercado de fretes os transportadores. Isso estimula o transporte irregular", diz o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac), José Carneiro.

Os dois sentidos da BR-381 em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, chegaram a ficar fechados, o que provocou um congestionamento de quase 20 quilômetros. A mesma rodovia também foi fechada na altura de João Monlevade, na região Central do Estado, onde os caminhoneiros estavam deixando passar apenas veículos leves.

O caminhoneiro Geraldo Magela ficou parado na BR-381, próximo a Conselheiro Lafaiete, das 10h às 15h. "O salário na carteira de trabalho precisava ser de, pelo menos, R$ 1.500, além de uma ajuda de custo para as despesas durante a viagem. Não somos reconhecidos e fazemos o país crescer", diz.

Paralisação atinge 10% da categoria

A paralisação dos caminhoneiros autônomos teve adesãode10%dosprofissionais do país, que são cerca de 600 mil, ao todo. Segundo estimativa do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), houve paralisações em pontos isolados em todo o país.

A manifestação foi mais intensa,porém,emMinasGerais, Espírito Santo, Bahia e Paraná,segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). O presidente do Sindicato dos TransportadoresAutônomosdeCarga (Sinditac), José Carneiro, disse que, apesardos congestionamentos, o movimento não fechou as rodovias. (JG com agências)

Fonte: O Tempo

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“Protesto de caminhoneiros para rodovias federais em Minas”

27/07/2012 22:42 - Atualizado em 27/07/2012 18:45

Marcelo Portela *

RENATO COBUCCIimage_thumb[1]

Motoristas tiveram que ter paciência nesta sexta-feira (27) para trafegar nas estradas que cortam Minas Gerais. Em algumas das mais movimentadas do Estado, como a BR-381 e a BR-040, caminhoneiros fecharam totalmente as pistas como parte da manifestação nacional da categoria iniciada na quarta-feira (25). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados cerca de 40 quilômetros de congestionamentos e, no fim da tarde, o trânsito ainda era lento pois as vias haviam sido apenas parcialmente liberadas.

O maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo. Desde o início da manhã, centenas de caminhões fecharam o tráfego na altura de Igarapé, Itatiaiuçu e São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana da capital mineira, e em Carmópolis de Minas, na região Oeste do Estado. No trecho da mesma rodovia que liga Belo Horizonte ao Espírito Santo, foram feitos bloqueios em Santo Antônio do Amparo, também no oeste mineiro.

Já na BR-040, entre a capital mineira e o Rio de Janeiro, os caminhoneiros fecharam um trecho na altura de Nova Lima, na RMBH, e na altura do trevo de Ouro Preto, na região Central do Estado.

Na BR-116, que liga Minas à Bahia, a interdição foi feita próxima a Montes Claros, no norte mineiro, enquanto a MG-050 foi bloqueada em Itaúna, na área central de Minas.

Na maior parte das interdições, os caminhoneiros fecharam toda a rodovia nos dois sentidos. Em algumas, parte da pista era liberada gradualmente ao longo do dia para a passagem de veículos como carros de passeio e ambulâncias, após negociação dos manifestantes com a PRF. "Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento", informou a polícia, por meio de nota. De acordo com a corporação, porém, "houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, às solicitações".

Ainda segundo a PRF, foram registrados alguns casos isolados de vandalismo contra veículos que tentavam furar os bloqueios e de tentativa de coação contra caminhoneiros que não queriam aderir à manifestação, organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).

A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, conforme o presidente do MUBC em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". "O trabalhador paga para rodar. É obrigado a aceitar os fretes baixos, senão não tem dinheiro nem para o diesel", afirmou.

Congestionamentos quilométricos, protestos e pessoas exaustas, este era o cenário visto por quem passou na noite desta sexta-feira pela BR-381, entre as cidades de Nova União e Bom Jesus do Amparo, na região Central de Minas Gerais. Caminhoneiros de diversas partes do país estacionaram seus veículos no acostamento ao longo destes municípios, com o intuito de protestar contra as novas regulamentações impostas pela ANTT.

O trânsito chegou a ficar bloqueado por pelo menos uma hora no trevo de Itabira, tanto no sentido Belo Horizonte, quanto no Vitória, e nem os veículos de passeio, ônibus, e caminhões que transportavam animais e cilindros de oxigênio, que antes não eram impedidos de passar, acabaram ficando retidos.

Várias pessoas se queixavam da demora no transito, como o advogado Juliano Garcia, que seguia para a capital mineira. “Acho legítimo o protesto, mas não deveriam impedir a população de ir e vir”, disse se mostrando bastante insatisfeito.
Ionar Santos, caminhoneiro há 20 anos, reclamou de como o governo conduziu a implantação das novas regulamentações e acredita que a categoria não consiga seguir as regras. “Tem que se criar uma estrutura, como área de escape, postos de segurança, afinal, onde vamos estacionar os caminhões? No acostamento é proibido e os postos de combustíveis estão sempre lotados”, criticou.

Por outro lado, alguns motoristas estão aderindo ao manifesto sem nem ao menos saber o por quê. É o caso de Adilson Barbosa, de 42 anos, que estava transportando minério de ferro, e disse que aderiu a greve para apoiar aos companheiros de trabalho, mas questionado sobre o que ele acha que deveria mudar, o mesmo não soube dizer.

O líder da manifestação neste trecho e um dos diretores da União Brasileira de Caminhoneiros de Minas Gerais, Antônio Wander, disse que o protesto não tem hora para acabar e que somente quando o governo federal aceitar conversar com a categoria, os caminhoneiros vão voltar ao trabalho e liberar a rodovia. “Estamos aguardando um posição do governo, queremos que eles aceitem discutir as nossas reivindicações. Exigimos diálogo”, disse.

Sobre o bloqueio, ele disse que são caminhoneiros que ainda não compreenderam o intuito da causa, e que isso só atrapalha o objetivo deles. A lentidão passou dos 30 quilômetros em ambos os sentidos.

image (1)_thumb[2]No km 400 da BR-381, um incêndio em mata começou durante o protesto (Foto: Renarto Cobucci)

Incêndio suspeito

No km 400 da rodovia, um incêndio a mata as margens da rodovia. Coincidentemente vários caminhoneiros estavam parados próximo ao local, mas todos disseram que o fogo não tinha nada a ver com o protesto. Questionado sobre o assunto, Antônio disse que o movimento é pacífico e que a categoria vai respeitar a população. O Corpo de Bombeiros ficou no local tentando apagar o fogo.

* Com Jefferson Delbem - Do Hoje em Dia

Fonte: Hoje em Dia

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27/07/2012 21h21 - Atualizado em 27/07/2012 21h21

“Motoristas enfrentam problemas nas BR-354, BR-381 e MG-050 em MG”

Há três dias caminhões são impedidos de rodar pelo trecho da BR-354.
Em alguns trechos houve conflito com quem tentava furar a barreira.

Do G1 Triângulo Mineiro

fecha300Protesto na MG-050 (Foto: Reprodução/TV Integração)

Continua a greve do transporte rodoviário no país e em várias rodovias de Minas Gerais centenas de caminhoneiros pararam o trânsito. Em alguns trechos houve conflito com quem tentava furar a barreira estabelecida pelo grupo. Nas rodovias, BR-354, BR-381 e MG-050 no Centro-Oeste de Minas Gerais, os motoristas tiveram que cometer infrações de trânsito para conseguir sair do bloqueio e até os ônibus intermunicipais foram impedidos de passar. Reforços foram chamados para garantir a segurança na região.

BR-354

Na BR-354, entre Arcos e Formiga, no Centro-Oeste, há três dias os caminhões são impedidos de rodar e ocupam quase dois quilômetros da rodovia. A maioria dos motoristas dormem e se alimentam na rodovia. O grupo quer chamar a atenção do governo e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A greve está no terceiro dia na BR-354. Em vários pontos da rodovia há caminhoneiros parados, mas nem todos os profissionais da estrada que interromperam a viagem estão à favor da manifestação. "Eu estuo gastando o que eu não ganho aqui, faz três dias que estou parado", disse o caminhoneiro João Carlos Leismann.

A motorista de caminhão de Varginha, Marcilene Mariano, também aguardava para seguir estrada. "Tenho prestação pra pagar. Quem trabalha em firma é diferente, mas quem trabalha particular sofre. Quero que libere logo porque tenho que trabalhar", completou.

BR-381 e Fernão Dias

Na Rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, a situação ficou crítica e todos os veículos eram impedidos de passar. Os motoristas que se arriscaram pelo trecho encontraram um congestionamento de aproximadamente 25 quilômetros.

Próximo ao trevo de acesso a Oliveira, no Centro-Oeste, os caminhões fecharam as duas pistas no sentido que leva à capital. Segundo os motoristas, o trecho mais complicado era perto de Carmópolis de Minas, onde manifestantes atearam fogo em pneus, impedindo a passagem.

Os próprios manifestantes não se entendiam. Um grupo negociava com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para liberar a pista, mas outro grupo não concordava. As negociações ficavam cada vez mais difíceis porque depois de 20 horas paradas na rodovia, muitas pessoas começaram a fazer uso de bebida alcoólica, mas os grevistas afirmavam que a bagunça durante a manifestação não estava sendo provocada pelos caminhoneiros.

Ao saber que a Tropa de Choque da polícia estava indo para o local, os grevistas aceitaram conversar mais um vez com o inspetor da PRF, Túlio França, que conseguiu convencer os caminhoneiros a liberar a pista.

MG-050

Na MG-050, houve muita confusão na manhã desta sexta-feira (27), até os ônibus intermunicipais foram impedidos de passar, um deles teve o para-brisa quebrado.

Em Itaúna, no Centro-Oeste, o congestionamento chegou a quatro quilômetros. Com os caminhões e carretas parados no acostamento os motoristas dos carros que trafegavam pela MG-050 foram obrigados a entrar na contra-mão. A situação ficou tensa depois que os manifestantes decidiram parar também os ônibus. Os passageiros ficaram revoltados. Um ônibus teve o para-brisa quebrado quando o motorista tentou passar pela barreira. Houve bate boca entre passageiros e manifestantes. "Estou desde as 11 horas de ontem na BR-381, mandaram vir para cá, agora estou aqui e com a minha esposa sangrando dentro do carro e não posso ir embora. Não sou obrigado a aderir uma greve que não quero", disse o motorista Carlos Guimarães. 

Os ônibus só foram liberados depois da chegada do reforço policial. Cerca de 30 homens de Belo Horizonte vão ficar na MG-050 para garantir a segurança dos motoristas que precisam passar pela rodovia. Mas a orientação é para que as pessoas fiquem em casa. "O ideal é que as pessoas fiquem em casa e evitem utilizar as estradas porque o movimento vai até domingo", completou o tenente coronel da Polícia Militar, Cícero Cunha.

Desde o inicio da manifestação, seis caminhoneiros foram presos em Itaúna por depredar veículos.

Fonte: G1 MG

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27/07/2012 21h00 - Atualizado em 27/07/2012 21h00

“Pato Fu quase perde show por causa de congestionamento na BR-381”

Grupo seguia de ônibus para SP e ficou mais de 12 horas na estrada.
Produtor disse que foi preciso fazer ‘rota de fuga’ para chegar a aeroporto.

Do G1 MG

img_5459_Banda Pato Fu quase perdeu show em São Paulo . (Foto: Krystine Carneiro/G1)

A Banda Pato Fu faz show na noite desta sexta-feira (27) em São Paulo, mas, por causa da paralisação dos caminhoneiros, quase não conseguiu chegar a tempo na capital paulista. De acordo com o produtor Aluizer Malab, o grupo saiu por volta da 0h de Belo Horizonte e ficou parado dentro de um ônibus por cerca de dez horas na BR-381. Na rodovia, principal ligação entre Minas e São Paulo, manifestantes fazem protesto em vários pontos há três dias.

O baixista da banda, Ricardo Koctus, registrou o congestionamento em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As imagens mostram uma longa fila de carros e ônibus no sentido São Paulo. O músico conta que para matar a fome, foi preciso ir a um mercadinho próximo à rodovia e trocar as refeições por salgadinhos e refrigerante.

framepatufuImagens feitas pelo baixista do Pato Fu, Ricardo Koctos . (Foto: Reprodução/TV Globo)

Segundo Malab, várias alternativas foram pensadas para “resgatar” a banda e a equipe do engarrafamento. Durante a tarde, o Pato Fu desistiu da viagem de ônibus e precisou fazer uma “rota de fuga”, passando por uma estrada de terra, para conseguir chegar ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os 11 ocupantes do ônibus, que chegariam a São Paulo no início desta manhã, somente conseguiram embarcar às 18h50. O Pato Fu e toda equipe chegaram à capital paulista por volta das 20h10.

O show do Pato fu está agendado para às 21h30, no Sesc Belenzinho, mas o baixista Ricardo Koctus acredita que haja atraso para início da apresentação. "Agora a gente não sabe se come, se toma um banho ou nem isso", comentou após a longa viagem.

Fonte: G1 MG

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“PRF pede reforço em SP para acompanhar negociações com caminhoneiros”

27/07/2012 18h40

MÁBILA SOARES

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pediu nesta sexta-feira (27) reforço em São Paulo para acompanhar operação nas rodovias mineiras durante as negociações com caminhoneiros, que fazem manifestação há três dias. Mais cedo, um helicóptero, vindo de Brasília, foi usado para monitorar a situação das estradas. A ideia é convocar policiais de folga, de licença, dos setores administrativos e até voluntários para reforçar o trabalho.

Em greve há três dias, os caminhoneiros continuam os protestos em rodovias que cortam Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, desde a madrugada desta sexta-feira (27), vários pontos da BR-381 estão fechados e os motoristas presos em um enorme congestionamento, que chega a mais de 14 quilômetros. Dois manifestantes foram detidos por usar barras de ferro para coagir os colegas.

Nesta tarde de sexta-feira (27), alguns trechos foram liberados, no entanto, o tráfego ainda era muito lento. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as pistas foram liberadas na MG-50, em Itaúna; na BR-040, sentido Rio de Janeiro, em Nova Lima; BR-381, sentido Belo Horizonte, com duas faixas liberadas em Carmópolis de Minas e duas pistas livres na altura de Itatiaiuçu, no sentido São Paulo.

Já de acordo com a PRF, em Governador Valadares, km 406 da BR-116, o trânsito ocorre somente pela esquerda. O mesmo acontece em Igarapé, km 513 da BR-381, no sentido São Paulo. No local, o tráfego é bastante lento e não há previsão de liberação. A situação se repete em Santo Antônio do Amparo, km 649, sentido BH. Ainda na BR-381, em São Joaquim de Bicas, o congestionamento já chega a 14 quilômetros.

Por volta das 18h30, uma manifestação interditou outro ponto da BR-381. Em Bom Jesus do Amparo, na altura do km 399, na saída para Vitória, os caminhoneiros fecharam os dois sentidos e apenas carros e ônibus estavam autorizados a furar o bloqueio.

A greve

A paralisação dos caminhoneiros acontece em todo o Brasil. Na quarta-feira (25), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou que a categoria cruzou os braços por não ter recebido resposta da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) sobre as reivindicações.

Os caminhoneiros reivindicam o aumento do valor do frete, a redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios. Além disso, a categoria quer a redução de 35 para 25 anos de trabalho para ter direito a aposentadoria, fim do cartão de frete, não receber pagamento em vale e ter programas de saúde para a categoria. Os motoristas também pedem pontos de apoio nas rodovias para que possam parar e cumprir a jornada de descanso.

Repúdio

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota sobre a greve dos caminhoneiros, que tem complicado o trânsito em diversas estradas que cortam Minas. "A Polícia Rodoviária Federal deixa claro o seu respeito aos movimentos sindicais e as manifestações pautadas na legalidade e amparadas pelo artigo 5º da Constituição Federal, desde que sejam estas pacificas, ordeiras e que respeitem os direitos constitucionais do demais indivíduos", afirma o órgão.

Novas paralisações

Na noite desta sexta-feira (27), segundo a PRF, os caminhoneiros fizeram paralisações na BR-381, km 399, na cidade de Bom Jesus do Amparo, Região Central, onde houve interdição parcial nos dois sentidos da via, podendo transitar apenas ônibus e carros. Também na BR-381, km 562,no município de Itaguara, Região Centro-Oeste, a pista ficou totalmente paralisada no sentido Belo Horizonte - São Paulo, local em que os manifestantes queimaram pneus em sinal de protesto.

Fonte: O Tempo Online

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27/07/2012 18h36 - Atualizado em 27/07/2012 18h36

“Estradas de MG param por protesto de caminhoneiros”

Agencia Estado

Motoristas tiveram que ter paciência na sexta-feira para trafegar nas estradas que cortam Minas Gerais. Em algumas das mais movimentadas do Estado, como a BR-381 e a BR-040, caminhoneiros fecharam totalmente as pistas como parte da manifestação nacional da categoria iniciada na quarta-feira. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados cerca de 40 quilômetros de congestionamentos e, no fim da tarde, o trânsito ainda era lento pois as vias haviam sido apenas parcialmente liberadas.

O maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo. Desde o início da manhã, centenas de caminhões fecharam o tráfego na altura de Igarapé, Itatiauçu e São Joaquim de Bicas, na região metropolitana da capital mineira, e em Carmópolis de Minas, na região oeste do Estado. No trecho da mesma BR que liga Belo Horizonte ao Espírito Santo, foram feitos bloqueios em Santo Antônio do Amparo, também no oeste mineiro.

Já na BR-040, entre a capital mineira e o Rio de Janeiro, os caminhoneiros fecharam um trecho na altura de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, e na altura do trevo de Ouro Preto, na região central do Estado.

Na BR-116, que liga Minas à Bahia, a interdição foi feita próxima a Montes Claros, no norte mineiro, enquanto a MG-050 foi bloqueada em Itaúna, na área central de Minas.

Na maior parte das interdições, os caminhoneiros fecharam toda a rodovia nos dois sentidos. Em algumas, parte da pista era liberada gradualmente ao longo do dia para a passagem de veículos como carros de passeio e ambulâncias, após negociação dos manifestantes com a PRF. "Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento", informou a polícia, por meio de nota. De acordo com a corporação, porém, "houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, às solicitações".

Ainda segundo a PRF, foram registrados alguns casos isolados de vandalismo contra veículos que tentavam furar os bloqueios e de tentativa de coação contra caminhoneiros que não queriam aderir à manifestação, organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).

A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, conforme o presidente do MUBC em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". "O trabalhador paga para rodar. É obrigado a aceitar os fretes baixos, senão não tem dinheiro nem para o diesel", afirmou.

Fonte: G1 Economia

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27/07/2012 16h32 - Atualizado em 27/07/2012 21h19

“PRF em Minas Gerais ganha reforço durante paralisação de caminhoneiros”

Policiais de São Paulo vão atuar nas estradas mineiras.
BR-381, que liga MG a SP, é uma das rodovias mais afetadas no estado.

Do G1 MG

br381Motoristas ficaram parados na BR-381 na manhã desta sexta-feira (27) em Itatiaiuçu (Foto: João Paulo Cardoso /VC no G1 )

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, nesta sexta-feira (27), que policiais de São Paulo vão reforçar a operação nas rodovias mineiras durante as negociações com caminhoneiros, que fazem manifestação pelo país há três dias. Segundo a corporação, um helicóptero, vindo do Distrito Federal, vai ser usado para monitorar a situação das estradas no estado. Ainda segundo a PRF, policiais de folga e de setores administrativos também estão sendo convocados para o trabalho.

O Movimento União Brasil Caminhoneiro, associação que defende os interesses de motoristas autônomos, empregados e comissionados, empresas de transporte e cooperativas de transporte de cargas, está à frente da paralisação nacional. De acordo com o presidente, Nélio Botelho, as manifestações vão continuar até que haja negociação com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) sobre os três principais pontos reivindicados, que são a implantação de locais adequados para descanso, o valor do frete e a forma de pagamento pelo serviço.

Situação das rodovias

No terceiro dia de protesto, congestionamentos continuam sendo registrados em Minas Gerais, principalmente na BR-381, que liga o estado a São Paulo. De acordo com a Autopista Fernão Dias, concessionária responsável pela rodovia, por volta das 15h20, o trânsito estava parcialmente bloqueado em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No horário, havia cerca de dez quilômetros de congestionamento no sentido São Paulo. Em Itatiaiuçu, também na Grande BH, a extensão do congestionamento era semelhante. Os pontos foram liberados durante a noite.

Caminhoneiros também realizaram protesto na BR-381 no Centro-Oeste do estado. A Autopista Fernão Dias informou, por volta das 15h20, que havia bloqueio parcial na altura do km 589, em Carmópolis de Minas. No início da noite, a situação foi normalizada no local. Já na altura do km 649, em Santo Antônio do Amparo, a pista ficou totalmente interditada das 16h15 às 17h, conforme informou a PRF.

Em Bom Jesus do Amparo, na Região Central de Minas, o tráfego foi parcialmente fechado no iníncio da noite desta sexta. Segundo a polícia, a manifestação atingiu os dois sentidos da rodovia.

O protesto também afetou a BR-040, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira. O tráfego foi totalmente liberado na altura do km 576, em Nova Lima, por volta das 16h.

A Polícia Militar Rodoviária informou que manifestantes também se concentram na BR-356, em Outro Preto. Por volta da 16h20, o trânsito fluía por somente uma faixa, o que causava retenção.

No Leste do estado, manifestantes fecharam um trecho da BR-116. De acordo com a polícia, somente parte da rodovia, no km 406, em Governador Valadares, estava liberada para a passagem de carros de passeio e ônibus.

Paralisação

De acordo com o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Boltelho, as principais reivindicações dos caminhoneiros referem-se ao valor recebido pelo serviço de frete, à forma de pagamento pelo serviço, atualmente feita com o uso do chamado cartão-frete, e à falta de estrutura para descanso.

Segundo Botelho, o valor do frete, na maioria dos casos, não cobre os custos de manutenção dos veículos. Além disso, ele alega que a concorrência é muito grande na função. Isso seria resultado de uma mudança na lei 11.442 a partir de resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com o representante do movimento, a resolução 3.056 amplia de quatro para 18 as categorias que podem operar transporte de frete no país.

Até a resolução, o serviço podia ser explorado apenas por transportador autônomo que tivesse o transporte de carga como atividade principal ou empresa que tivesse no transporte rodoviário de carga sua principal atividade econômica. Atualmente, vários tipos de empresas têm conseguido a autorização da ANTT, injetando mais de 600 mil veículos no mercado, segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro. A categoria pede a revogação da resolução 3.056.

É questionado também o uso do cartão-frete, instituído como forma de pagamento pela resolução de número 3.658 da ANTT. O dinheiro pode ser sacado pelo caminhoneiro ou usado para abastecer, pagar fornecedores, como bares, lanchonetes e restaurantes, porém não estaria sendo bem aceito nos estabelecimentos. Para a categoria, o melhor seria o recebimento em dinheiro ou cheque.

Já sobre a carga horária, a lei estipula que a jornada de trabalho pode chegar a 13 horas diárias e que haja um intervalo de 11 horas para o descanso. No entanto, os caminhoneiros reclamam que não há pontos de parada e locais para fazer higiene pessoal adequados. O Movimento União Brasil Caminhoneiro pede que a fiscalização seja adiada em um ano e que melhorias sejam feitas.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que discutirá com transportadoras e caminhoneiros novas regras para a regulação do setor. A agência também informou que busca o aperfeiçoamento dos requisitos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e das normas relativas ao pagamento eletrônico de frete.

Fonte: G1 MG

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PROTESTOS

“Caminhoneiros liberam algumas rodovias, mas tráfego ainda é muito lento em Minas”

27/07/2012 16h10

MÁBILA SOARES

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: NELSON BATISTA/O TEMPOfoto_27072012162852Congestionamento chega a mais de 14 quilômetros

Em greve há três dias, os caminhoneiros continuam os protestos em rodovias que cortam Minas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, desde a madrugada desta sexta-feira (27), vários pontos da BR-381 estão fechados e os motoristas presos em um enorme congestionamento, que chega a mais de 14 quilômetros.

Nesta tarde de sexta-feira (27), alguns trechos foram liberados, no entanto, o tráfego ainda era muito lento. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as pistas foram liberadas na MG-50, em Itaúna; na BR-040, sentido Rio de Janeiro, em Nova Lima; BR-381, sentido Belo Horizonte, com duas faixas liberadas em Carmópolis de Minas e duas pistas livres na altura de Itatiaiuçu, no sentido São Paulo.

Já de acordo com a PRF, em Governador Valadares, km 406 da BR-116, o trânsito ocorre somente pela esquerda. O mesmo acontece em Igarapé, km 513 da BR-381, no sentido São Paulo. No local, o tráfego é bastante lento e não há previsão de liberação. A situação se repete em Santo Antônio do Amparo, km 649, sentido BH. Ainda na BR-381, em São Joaquim de Bicas, o congestionamento já chega a 14 quilômetros.

Profissionais da PRF pedem que os motoristas evitem passar por esse trechos.

A greve

A paralisação dos caminhoneiros acontece em todo o Brasil. Na quarta-feira (25), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou que a categoria cruzou os braços por não ter recebido resposta da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) sobre as reivindicações.

Os caminhoneiros reivindicam o aumento do valor do frete, a redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios. Além disso, a categoria quer a redução de 35 para 25 anos de trabalho para ter direito a aposentadoria, fim do cartão de frete, não receber pagamento em vale e ter programas de saúde para a categoria. Os motoristas também pedem pontos de apoio nas rodovias para que possam parar e cumprir a jornada de descanso.

Repúdio

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota sobre a greve dos caminhoneiros, que tem complicado o trânsito em diversas estradas que cortam Minas. "A Polícia Rodoviária Federal deixa claro o seu respeito aos movimentos sindicais e as manifestações pautadas na legalidade e amparadas pelo artigo 5º da Constituição Federal, desde que sejam estas pacificas, ordeiras e que respeitem os direitos constitucionais do demais indivíduos", afirma o órgão.

Fonte: O Tempo Online

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“Caos – Em nota, PRF avalia greve dos caminhoneiros em Minas”

27 de julho de 2012 - 13:37

Estradas / Minas Gerais | por Via Comercial

foto_27072012162852Congestionamento chegou a 40 km nas rodovias mineiras

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota sobre a greve dos caminhoneiros, que começou na última quarta (25) e tem complicado o trânsito em diversas estradas que cortam Minas. “A Polícia Rodoviária Federal deixa claro o seu respeito aos movimentos sindicais e as manifestações pautadas na legalidade e amparadas pelo artigo 5º da Constituição Federal, desde que sejam estas pacificas, ordeiras e que respeitem os direitos constitucionais do demais indivíduos”, afirma o órgão.

Veja na íntegra o comunicado:

“Entretanto o que temos observado em alguns locais onde ocorrem estas manifestações é um total desrespeito as normais legais vigentes no país. Congestionamento de 40 km com fechamento total de rodovias, impedindo o direito de ir e vir dos demais usuários destas rodovias. Estamos sendo informados constantemente sobre veículos retidos neste congestionamentos transportando em seu interior, idosos portadores de doenças, crianças, gestantes e pessoas portadores de carcinomas, hipertensas, pós operadas e pessoas que realizam hemodiálise. Pessoas retidas durante horas nos congestionamentos, privadas de água, alimentação e acesso a sanitários.

Outra observação feita pela PRF é que para que estes manifestantes, não tem faltado água e alimento, diferentemente da realidade dos usuários que estão parados. Já foram detectados casos de vandalismos a veículos parados nas retenções e também coação a caminhoneiros que não querem participar do movimento.

O Brasil é um país democrático, onde procura-se respeitar os direitos e garantias individuais. e assim deve ser para todos, pois um dos princípios constitucionais é o da Isonomia.

Estamos negociando incansavelmente, mas infelizmente os avanços com os manifestantes têm sido lentos. Insistimos na negociação para evitar confrontos. Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de veículos de automoveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento.

Até o presente momento houve pouco atendimento por parte dos manifestantes das solicitações da PRF. Lembramos que é de total responsabilidade dos manifestantes os eventuais desdobramentos da situação, inclusive o risco à saúde e a vida de pessoas inocentes no interior dos veículos parados”.

Interdições – Os manifestantes continuam interditando a BR-381, na altura do km 509, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte; km 545, em Itatiaiuçu, na região Central do estado e no km 579 da mesma rodovia, em Carmópolis, no Centro-Oeste.

Na BR-040, em Congonhas, o trânsito está fechado no sentido Belo Horizonte. A recomendação da polícia é que, quem puder, evite passar pelos locais que ainda estão com o trânsito bloqueado. Não há previsão para a normalização do movimento.

Fonte: Via Comercial

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“Em nota, PRF avalia greve dos caminhoneiros em Minas”

27/07/2012 11h10

FELIPE REZENDE

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: ALEX DE JESUS/O TEMPOfoto_27072012162852Congestionamento chegou a 40 km nas rodovias mineiras

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota sobre a greve dos caminhoneiros, que começou na última quarta (25) e tem complicado o trânsito em diversas estradas que cortam Minas. "A Polícia Rodoviária Federal deixa claro o seu respeito aos movimentos sindicais e as manifestações pautadas na legalidade e amparadas pelo artigo 5º da Constituição Federal, desde que sejam estas pacificas, ordeiras e que respeitem os direitos constitucionais do demais indivíduos", afirma o órgão.

Veja na íntegra o comunicado:

"Entretanto o que temos observado em alguns locais onde ocorrem estas manifestações é um total desrespeito as normais legais vigentes no país. Congestionamento de 40 km com fechamento total de rodovias, impedindo o direito de ir e vir dos demais usuários destas rodovias. Estamos sendo informados constantemente sobre veículos retidos neste congestionamentos transportando em seu interior, idosos portadores de doenças, crianças, gestantes e pessoas portadores de carcinomas, hipertensas, pós operadas e pessoas que realizam hemodiálise. Pessoas retidas durante horas nos congestionamentos, privadas de água, alimentação e acesso a sanitários.

Outra observação feita pela PRF é que para que estes manifestantes, não tem faltado água e alimento, diferentemente da realidade dos usuários que estão parados. Já foram detectados casos de vandalismos a veículos parados nas retenções e também coação a caminhoneiros que não querem participar do movimento.

O Brasil é um país democrático, onde procura-se respeitar os direitos e garantias individuais. e assim deve ser para todos, pois um dos princípios constitucionais é o da Isonomia.

Estamos negociando incansavelmente, mas infelizmente os avanços com os manifestantes têm sido lentos. Insistimos na negociação para evitar confrontos. Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de veículos de automoveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento.

Até o presente momento houve pouco atendimento por parte dos manifestantes das solicitações da PRF. Lembramos que é de total responsabilidade dos manifestantes os eventuais desdobramentos da situação, inclusive o risco à saúde e a vida de pessoas inocentes no interior dos veículos parados".

Interdições - Os manifestantes continuam interditando a BR-381, na altura do km 509, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte; km 545, em Itatiaiuçu, na região Central do estado e no km 579 da mesma rodovia, em Carmópolis, no Centro-Oeste.

Na BR-040, em Congonhas, o trânsito está fechado no sentido Belo Horizonte. A recomendação da polícia é que, quem puder, evite passar pelos locais que ainda estão com o trânsito bloqueado. Não há previsão para a normalização do movimento.

Fonte: O Tempo Online

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27/07/2012 10h16 - Atualizado em 27/07/2012 17h55

Caminhoneiros protestam no Sul de Minas e interditam rodovias

Congestionamentos na região já passam dos 40 quilômetros.
Eles reivindicam redução nos valores dos pedágios e aumento do frete.

Do G1 Sul de Minas

Os caminhoneiros do Sul de Minas fazem manifestação nas estradas da região nesta sexta-feira (27) reivindicando redução nos valores dos pedágios e aumento no valor do frete. Os motoristas fecharam a Rodovia Fernão Dias e segundo a Polícia Rodoviária Federal, os congestionamentos passam dos 40 quilômetros nos trechos onde há mobilizações.

A Polícia Rodoviária de Perdões (MG) informa que os caminhoneiros também manifestam no trevo de Oliveira (MG), próximo a Santo Antônio do Amparo (MG). 

Uma parte da Rodovia BR-354, entre Candeias (MG) e Campo Belo (MG), também foi fechada, mas o trânsito já segue normalmente. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, apenas os caminhoneiros foram parados.

O presidente dos Sindicatos dos Caminhoneiros, Aparecido César Medeiros, informa que cerca de 40 motoristas se preparam para um novo manifesto, batizado como "Operação Tartaruga". Eles devem percorrer a MG - 050, saindo de São Sebastião do Paraíso (MG) em direção a Passos (MG). Os motoristas irão trafegar em velocidade  reduzida.

manifesta2Manifestação dos caminhoneiros foi feita na MG - 444 (Foto: Reprodução EPTV)

Na noite desta quinta-feira (26), os caminhoneiros também organizaram um protesto às margens da MG-444, próximo ao trevo de Cássia (MG). Como protesto, os motoristas interditaram metade de pista e queimaram pneus em uma barreira de fogo e fumaça.

O trânsito ficou interrompido por alguns quilômetros e uma fila de veículos se formou nos dois sentidos da rodovia.
Foi necessária a intervenção da Polícia Rodoviária Estadual para controlar o fluxo do trânsito.

Um ônibus que seguia de Ribeirão Preto para Belo Horizonte precisou parar e segundo o motorista, o veículo foi atingido por pedras há poucos metros do manifesto. Uma pedra estilhaçou o para-brisas e outra fez um buraco na lateral do veículo.

As manifestações pelo país começaram no dia 25 de julho, Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas.

Na quarta-feira (25), os caminhoneiros fizeram uma paralisação em São Sebastião do Paraíso (MG), com faixas e cartazes na rodovia.


Entenda a paralisação

A paralisação nacional é organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que congrega motoristas, empresas e cooperativas de transporte.
As principais reivindicações dos manifestantes são a revogação, o cancelamento e a revisão de normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com o sindicato, existem cerca de 1,8 mil profissionais na região.

paralisacao_mgParalisão dos caminhoneiros já chega a mais de 40 quilômetros (Foto: Reprodução EPTV)

Fonte: G1 MG

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27/07/2012 10h14 - Atualizado em 27/07/2012 12h10

“Caminhoneiros manifestam em MG e interrompem tráfego em rodovias”

Soma dos congestionamentos passou de 30 km na BR-381, às 9h30.
Protestos são feitos pela categoria desde a quarta-feira (25).

Do G1 MG

A soma dos congestionamentos causados por protestos de caminhoneiros em vários trechos da Rodovia Fernão Dias ultrapassou 30 km por volta das 9h30 desta sexta-feira (27), de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A via é a principal ligação entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

protesto_de_caminhoneiros_em_mg_2Caminhoneiros protestam em várias rodovias do estado (Foto: Reprodução/TV Globo)

Os caminhoneiros bloquearam estradas para reivindicar melhores condições de trabalho. Protestos ocorrem em várias regiões do país desde a última quarta-feira (25). A rodovia está interditada, no sentido São Paulo, em Igarapé (km 513) e também em Itatiaiuçu (km 545), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Carmópolis de Minas (entre os km 586 e  km 589), na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Ainda de acordo com PRF, por volta das 9h30, havia um longo congestionamento nesses trechos. O tráfego estava parado do km 533 ao km 545 e havia retenções entre os km 504 e km 513. Próximo a Carmópolis de Minas, o tráfego estava retido entre os km 586 e km 589.

A Concessionária Fernão Dias, que administra a via, informou que o congestionamento em Igarapé chegava a seis quilômetros e emItatiaiuçu a fila já chegava a 12 km, nos dois sentidos. Nem carros pequenos eram autorizados a passar.

No sentido Belo Horizonte, o trânsito também foi interditado em Carmópolis de Minas e em Oliveira, na Região Centro-Oeste do estado, apresentando 3 km de retenção neste horário (entre os km 596 e km 589).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou também que caminhoneiros também protestam na MG-050, na altura de Itaúna, e na BR-050, próximo ao Trevo de Ouro Preto.

Motoristas fecharam também parte da BR-345, entre Candeias e Campo Belo, na Região Sul do estado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomenda que os motoristas evitem os trechos e informou que, por causa do grande número de trechos afetados, não vai sugerir rotas alternativas. Por meio de nota, a PRF informou que respeita o protesto dos caminhoneiros desde que não afete o direito de ir e vir dos demais usuários. A polícia mencionou ter recebido comunicados de pessoas portadoras de doenças, idosos, crianças e gestantes relatando que estavam retidas nos congestionamentos. O órgão afirma que seus agentes têm negociado constantemente a abertura das rodovias para livre acesso dos veículos e também dos caminhoneiros que não desejam participar do movimento.

Paralisação

A União Brasil Caminhoneiros informou que a intenção das manifestações é conseguir melhorias para o trabalho da categoria. O presidente regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) em Minas Gerais, José Acácio Carneiro, disse ao G1 nesta sexta-feira (27) que é contra o fechamento das rodovias porque atrapalha a rotina das pessoas. “Isso está prejudicando a nossa imagem perante a opinião pública. Sou contra o fechamento da rodovia. Sou a favor do protesto, mas que seja feito com ordem”, disse Carneiro.

Ainda segundo ele, antes a lei determinava que o transporte rodoviário de carga fosse feito por profissionais. “Depois da mudança qualquer um pode fazer o transporte. Queremos profissionalizar a categoria”. Carneiro contou ainda que a lei estipula que a jornada de trabalho pode chegar a 13 horas diárias e que haja um intervalo de 11 horas para o descanso. “Precisamos que o governo faça pontos de apoio para os caminhoneiros terem condições dignas de descanso”. José Acácio Carneiro acrescentou também que a categoria quer ser consultada sobre as mudanças nas leis que regulamentam suas atividades. "Somos a favor da lei. Não somos contra a resolução. Só queremos que seja feita da forma correta", disse.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que discutirá com transportadoras e caminhoneiros novas regras para a regulação do setor. A agência também informou que busca o aperfeiçoamento dos requisitos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e das normas relativas ao pagamento eletrônico de frete.

Fonte: G1 MG

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REGIÃO CENTRAL

“Caminhoneiros também interditam a BR-040, em Ouro Preto”

Devido aos longos congestionamentos, a PRF recebe mais de 100 ligações por minuto

27/07/2012 09h23

TABATA MARTINS

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

FOTO: WEBREPÓRTER/EDUARDO BAHIAfoto_27072012093545BR-381, em Igarapé, às 5h da manhã desta sexta-feira

Em greve há três dias, os caminhoneiros também fazem uma manifestação na manhã desta sexta-feira (27) na BR-040, em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o grupo interdita particialmente o km 564 da rodovia, perto do trevo da cidade.

Desde a noite dessa quinta-feira (26), vários trechos da BR-381 estão bloqueados devido aos protestos da categoria. Em Itatiaiuçu, na região Central do Estado, a interdição é concentrada no km 545, no sentido São Paulo. Há registro de congestionamento de mais de 13 km nesse trecho.

Muitos caminhoneiros também fecham o km 513 da BR-381, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, no sentido São Paulo. Retenção já atinge 6 km nesse ponto.

No km 589 da BR-381, em Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste, os manifestantes bloquearam os dois sentidos da rodovia.

Também há interdição no sentido São Paulo da BR-381 em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, km 509.

Caos

Devido aos longos congestionamentos, a Polícia Rodoviária Federal recebe mais de 100 ligações por minuto durante a manhã desta sexta. Segundo a assessoria do órgão, a maioria das ligações é referente a pedidos de ajuda de pessoas que estão dentro de veículos parados nas rodovias interditadas.

A greve

A paralisação dos caminhoneiros acontece em todo o Brasil. Nessa quarta-feira (25), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou que a categoria cruzou os braços por não ter recebido resposta da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) sobre as reivindicações.

Os caminhoneiros reivindicam o aumento do valor do frete, a redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios. Além disso, a categoria quer a redução de 35 para 25 anos de trabalho para ter direito a aposentadoria, fim do cartão de frete, não receber pagamento em vale e ter programas de saúde para a categoria. Os motoristas também pedem pontos de apoio nas rodovias para que possam parar e cumprir a jornada de descanso.

Fonte: O Tempo Online

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“Sindicato dos caminhoneiros nega que tenha orientado fechamento de rodovias”

Diante do risco à população, principalmente para hipertensos, hemofílicos, idosos e gestantes parados nas rodovias, o sindicato afirma que não deu aos motoristas uma ordem de interdição

Luana Cruz

Fernanda Borges

Publicação: 27/07/2012 09:22 Atualização: 27/07/2012 12:14

20120727105933176162eImagem da BR-040 na manhã desta sexta-feira de trânsito caótico

O risco para a população por causa dos protestos de caminhoneiros é grande, conforme informou o assessor de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Minas Gerais, Adilson de Souza. Há hipertensos, hemofílicos, idosos e gestantes parados nas rodovias ligando desesperadamente para a polícia preocupados com os problemas para a saúde que a paralisação pode causar. O sindicato dos caminhoneiros pode ser responsabilizado pelos prejuízos à população. No entanto, o presidente do regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), José Acácio Carneiro, afirma que não há orientação para fechamento de rodovias.

A PRF está recebendo mais de 100 ligações por minuto de pessoas que estão paradas dentro de veículos. Algumas pessoas relataram que estão há mais de 12 horas presos na BR-381 precisando de cuidados médicos especiais. Segundo José Acácio, o sindicato orientou os caminhoneiros a ficarem parados em casa, para compor o protesto por melhores condições de trabalho. Ele afirma que a decisão de fechar as estradas é dos próprios motoristas e não do MUBC.

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“O sindicato está aderindo ao movimento nacional. Estamos orientando para não fechar rodovias, porque sabemos do risco. Estou alertando a nossa polícia que desinterdite as estradas. Não aceitamos isso, o sindicato não quer isso. O fechamento está me deixando revoltado, não está valendo a pena”, desabafa o presidente do MUBC.

A categoria reivindica a regulamentação efetiva da profissão, critica a lei que possibilita a entrada de qualquer pessoa no mercado e a inexistência de acostamentos e pontos de apoio nas margens das estradas, que colocam em risco a vida dos usuários e impede a parada obrigatória do motorista a cada quatro horas de viagem. “Vou chamar o pessoal, porque não é assim que vamos chegar no objetivo”, diz José Acácio. O presidente afirma que não pode dar uma previsão para encerramento da paralisação, pois não tem controle da situação.

A pressão dos caminhoneiros gerou transtornos no trânsito, principalmente na BR-381 (Rodovia Fernão Dias), em direção a São Paulo. O tráfego ficou totalmente fechado na altura das cidades de Igarapé e em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nem carros pequenos são autorizados a passar e o congestionamento em Igarapé passa de seis quilômetros. Em Itatiaiuçu, são cerca de 13 quilômetros nos dois sentidos. A rodovia também ficou fechada em Carmópolis de Minas, na Região Centro-Oeste, no sentido BH/São Paulo. A BR-040, na altura do Parque do Rola Moça, no sentido BH/Rio de Janeiro também parou assim como a MG-050, em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais.

Fonte: Portal Uai

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“PRF recebe mais de 100 ligações por minuto de motoristas e passageiros parados em rodovias”

Hipertensos, hemofílicos, idosos e gestantes estão ligando desesperadamente para a polícia preocupados com a saúde. Alguns estão há mais de 12 horas parados em rodovias

Luana Cruz

Fernanda Borges

Publicação: 27/07/2012 08:46 Atualização: 27/07/2012 11:07

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Imagem da BR-040 na manhã desta sexta-feira de trânsito caótico

A interdição nas rodovias de Minas Gerais por causa dos protestos de caminhoneiros pode ter consequências gravíssimas para a população, conforme informou o assessor de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Minas Gerais, Adilson de Souza. A corporação está recebendo mais de 100 ligações por minuto de pessoas que estão paradas dentro de veículos nas rodovias mineiras. De acordo com Souza, há hipertensos, hemofílicos, idosos e gestantes ligando desesperadamente para a polícia preocupados com os problemas para a saúde que a paralisação pode causar. Algumas pessoas relataram que estão há mais de 12 horas presos na BR-381 precisando de cuidados médicos especiais.

Veja mais fotos

A pressão dos caminhoneiros por melhores condições de trabalho gera transtornos no trânsito, principalmente na BR-381 (Rodovia Fernão Dias), em direção a São Paulo. O tráfego está totalmente fechado na altura das cidades de Igarapé e em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nem carros pequenos estão autorizados a passar e o congestionamento em Igarapé passa de seis quilômetros. Em Itatiaiuçu, são cerca de 13 quilômetros nos dois sentidos. A rodovia também está fechada em Carmópolis de Minas, na Região Centro-Oeste, no sentido BH/São Paulo. Os caminhoneiros começam a se concentrar também na BR-040, na altura do Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima.

A categoria reivindica a regulamentação efetiva da profissão, critica a lei que possibilita a entrada de qualquer pessoa no mercado e a inexistência de acostamentos e pontos de apoio nas margens das estradas, que colocam em risco a vida dos usuários e impede a parada obrigatória do motorista a cada quatro horas de viagem.

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Fonte: Portal Uai

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27/07/2012 06h35 - Atualizado em 27/07/2012 09h30

“Protesto de caminhoneiros bloqueia Rodovia Fernão Dias, em MG”

Movimento fechou a via na Grande BH e na Região Centro-Oeste.
Categoria quer melhores condições de trabalho.

Do G1 MG

Um protesto feito por caminhoneiros bloqueia a Rodovia Fernão Dias, a principal ligação entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, nesta sexta-feira (27). A manifestação entrou no terceiro dia e está na altura das cidades de Igarapé e em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Às 8h, a concessionária que administra a via informou que o congestionamento em Igarapé estava em 6 km e, em Itatiaiuçu, a fila chegava a 12 km, nos dois sentidos. Nem carros pequenos eram autorizados a passar.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia também está fechada emCarmópolis de Minas, na Região Centro-Oeste, a 130 km da capital. O trânsito está mais complicado no sentido São Paulo, com lentidão de 8 km. No sentido Belo Horizonte, há 3 km de tráfego lento, do km 620 ao km 617, em Oliveira, na mesma região.

Segundo a União Brasil Caminhoneiros, a intenção com as manifestações é conseguir melhorias para o trabalho da categoria. Ainda de acordo com os representantes do movimento, durante as paralisações são tomadas medidas para tentar minimizar os prejuízos à população.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que discutirá com transportadoras e caminhoneiros novas regras para a regulação do setor.

Paralisação

A paralisação nacional é organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que congrega motoristas, empresas e cooperativas de transporte. De acordo com o presidente da associação, Nélio Botelho, as principais reivindicações dos manifestantes são a revogação, o cancelamento e a revisão de normas da ANTT. “Algumas normas complicaram o mercado e outras são impossíveis de serem cumpridas. Queremos que sejam refeitas dentro da lei”, afirmou Botelho.

O presidente regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) em Minas Gerais, José Acácio Carneiro, informou ao G1 que a categoria quer também ser consultada sobre as mudanças nas leis que regulamentam suas atividades. "Somos a favor da lei. Não somos contra a resolução. Só queremos que seja feita da forma correta", disse.

A assessoria da ANTT informou por meio de nota, nesta quarta-feira (25), que vem mantendo negociações com representantes dos caminhoneiros. A agência também informou que busca o aperfeiçoamento dos requisitos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e das normas relativas ao pagamento eletrônico de frete.

Fonte: G1 MG

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GREVE

“Caminhoneiros ainda interditam vários trechos da BR-381 nesta manhã”

Greve da categoria completa três dias nesta sexta

27/07/2012 05h53

TABATA MARTINS

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FOTO: ALEXDEJESUS/OTEMPOfoto_27072012162852Manifestação nessa quinta-feira (26)

Em greve há três dias, os caminhoneiros continuam fazendo manifestações e interditando trechos das rodovias que cortam Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, desde a madrugada desta sexta-feira (27), vários pontos da BR-381 estão com o fluxo de veículos retido. O congestionamento nesses pontos já chega a 13 km, como em Itatiaiuçu, na região Central do Estado. A interdição nesse trecho é concentrada no km 545, no sentido São Paulo.

Muitos caminhoneiros também fecham o km 513 da BR-381, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, no sentido São Paulo. Retenção já atinge 6 km nesse ponto.

No km 589 da BR-381, em Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste, os manifestantes bloquearam os dois sentidos da rodovia.

Também há interdição no sentido São Paulo da BR-381 em São Joaquim de Bicas, na Grande BH, km 509.

foto_27072012093545Crédito: WEBREPÓRTER/EDUARDO BAHIA - BR-381, em Igarapé, às 5h da manhã desta sexta-feira

Profissionais da PRF pedem que os motoristas evitem passar por esse trechos, já que não há previsão para a liberação dos mesmos.

A greve

A paralisação dos caminhoneiros acontece em todo o Brasil. Nessa quarta-feira (25), o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou que a categoria cruzou os braços por não ter recebido resposta da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) sobre as reivindicações.

Os caminhoneiros reivindicam o aumento do valor do frete, a redução dos preços do óleo diesel e dos pedágios. Além disso, a categoria quer a redução de 35 para 25 anos de trabalho para ter direito a aposentadoria, fim do cartão de frete, não receber pagamento em vale e ter programas de saúde para a categoria. Os motoristas também pedem pontos de apoio nas rodovias para que possam parar e cumprir a jornada de descanso.

Fonte: O Tempo Online

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“Em nota, PRF critica exageros na greve dos caminhoneiros”

27/07/2012 15H50

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou uma nota sobre a greve dos caminhoneiros, que começou na última quarta, 25, e tem complicado o trânsito em diversas estradas que cortam Minas.

“A Polícia Rodoviária Federal deixa claro o seu respeito aos movimentos sindicais e as manifestações pautadas na legalidade e amparadas pelo artigo 5º da Constituição Federal, desde que sejam estas pacificas, ordeiras e que respeitem os direitos constitucionais dos demais indivíduos.

Entretanto o que temos observado em alguns locais onde ocorrem estas manifestações é um total desrespeito às normais legais vigentes no país. Congestionamento de 40 km com fechamento total de rodovias, impedindo o direito de ir e vir dos demais usuários destas rodovias. Estamos sendo informados constantemente sobre veículos retidos nestes congestionamentos transportando idosos portadores de doenças, crianças, gestantes e pessoas portadores de carcinomas, hipertensas, pós operadas e pessoas que realizam hemodiálise. Pessoas retidas durante horas nos congestionamentos, privadas de água, alimentação e acesso a sanitários.

Outra observação feita pela PRF é que, para estes manifestantes não tem faltado água e alimento, diferentemente da realidade dos usuários que estão parados. Já foram detectados casos de vandalismos a veículos parados nas retenções e também coação a caminhoneiros que não querem participar do movimento.

O Brasil é um país democrático, onde procura-se respeitar os direitos e garantias individuais. E assim deve ser para todos, pois um dos princípios constitucionais é o da isonomia.

Estamos negociando incansavelmente, mas infelizmente os avanços com os manifestantes têm sido lentos. Insistimos na negociação para evitar confrontos. Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de veículos de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento.

Até o presente momento houve pouco atendimento por parte dos manifestantes das solicitações da PRF. Lembramos que é de total responsabilidade dos manifestantes os eventuais desdobramentos da situação, inclusive o risco à saúde e à vida de pessoas inocentes no interior dos veículos parados".

Fonte: DeFato Online

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“PRF acaba com manifestação dos caminhoneiros no km 359”

sexta-feira, 27 de julho de 2012

João Monlevade -

A Polícia Rodoviária Federal de João Monlevade pôs fim a manifestação dos caminhoneiros no km 359 da BR-381, no bairro Tanquinho em João Monlevade na tarde de ontem, 26.

A decisão da PRF foi tomada após descumprimento do acordo feito entre os manifestantes e a polícia, de que somente os carretas e caminhões seriam parados, deixando a pista livre para o tráfego de carros de passeio, ônibus e ambulâncias.

Segundo o inspetor Francisco Soares da PRF de João Monlevade, a manifestação transcorria normalmente, até mesmo com o apoio da PRF, mas como por volta das 14h de ontem os manifestantes fecharam completamente a rodovia, foi tomada a decisão de liberar os motoristas que estavam parados, contra a sua vontade.

De acordo com o inspetor a maioria dos caminhoneiros não concordavam com o movimento por não ter o apoio do sindicato da categoria. "Só para se ter uma idéia, procuramos um dos líderes do movimento e ninguém assumiu estar na liderança, isso prova um movimento desorganizado e o pior, muitos estão aqui somente para tumultuar. Ontem a noite, por exemplo, eles - caminhoneiros - apedrejaram vários caminhões que passavam pela rodovia e não queriam aderir à paralisação, isso é um direito de cada um que estava sendo desrespeitado. A Polícia Rodoviária Federal não vai permitir esse tipo de vandalismo e já comunicamos à Superintendência da PRF, que se caso eles voltem a protestarem neste local, iremos solicitar o apoio do grupo especializado da PRF - espécie de tropa de choque - para garantir a tranqüilidade. Aqui em João Monlevade, a PRF não vai permitir mais, esse tipo de manifestação onde não há uma organização formal do sindicato da categoria", disse Francisco Soares.

Após a liberação no km 359, pela PRF, vários manifestantes deixaram o local rumo à São Gonçalo do Rio Abaixo, onde, segundo eles, iriam manter o movimento.

Fonte: Jornal Bom Dia

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