quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009.12.29 - Natal bate recorde trágico com 41 mortes nas estradas - O Tempo

Carnificina. Apesar do dado alarmante, PRF diz que já fez tudo que podia e que agora só depende do motorista

Natal bate recorde trágico com 41 mortes nas estradas

Outras oito mortes registradas ontem não entraram nas estatísticas

Thiago Nogueira

A confirmação do Natal como o feriado mais violento do ano nas estradas de Minas, com 41 mortes nas rodovias federais e estaduais, acende o alerta para quem pretende viajar no réveillon. De acordo com os números divulgados ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), 31 pessoas morreram entre a 0h da última quinta-feira e a meia-noite de anteontem. O número é ainda mais alarmante se consideradas as estradas estaduais que, entre o último dia 23 e ontem, foram palco de outras dez mortes.

O saldo trágico é considerado recorde no ano nas rodovias federais, já que o feriado mais violento, até então, havia sido o de Nossa Senhora Aparecida, quando 21 pessoas morreram entre os dias 9 e 12 de outubro.

Segundo a PRF, a imprudência dos motoristas, a chuva e a grande quantidade de veículos, nessa ordem, são as principais causas dos 477 acidentes registrados no período. Ao todo, 385 pessoas ficaram feridas.

Apesar de tantas tragédias, nada muda em relação à fiscalização para o réveillon, segundo a PRF. "O que precisava fazer, já fizemos. Agora é com os motoristas. Todo o nosso efetivo está empenhado. Fazemos rondas e posicionamentos em pontos críticos. Mas para dar conta de tudo, precisaríamos do triplo de policiais", explicou o assessor de comunicação da PRF, inspetor Aristides Júnior.

Para a operação Fim de Ano, que vai até o próximo dia 4, a PRF conta com 850 policiais, responsáveis por patrulhar 7.500 km de rodovias que cortam Minas. Por possuir a maior malha viária do país, havia a possibilidade de reforço de agentes de outros Estados, o que não aconteceu. Só da capital, 450 mil veículos deixaram a cidade antes do Natal. No réveillon, a preocupação é com o retorno, quando o fluxo deve ser ainda maior, já que muita gente não voltou para casa após o feriado religioso.

Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=130158

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