Wellington Fred
O Fiat Uno de Belo Horizonte ficou com o lado esquerdo destruído pelo impacto com a carreta
Dois acidentes deixaram uma adolescente de 17 anos morta e outras quatro pessoas feridas gravemente
FABRICIANO - Apesar dos alertas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a sexta-feira (12) de Carnaval começou violenta nas estradas da região. Dois acidentes deixaram uma adolescente de 17 anos morta e outras quatro pessoas feridas gravemente. O primeiro acidente ocorreu no quilômetro 267 da BR-381, trecho do contorno rodoviário do Vale Aço, em Timóteo.
O taxista Roni Fonseca, de 32 anos, dirigia o Fiat Uno, placas HEJ-0341 (Belo Horizonte), sentido Ipatinga. Estavam com ele no veículo Emília da Conceição, 39, e seus dois filhos, um de cinco e outro de dois anos de idade. Ao passar próximo à ponte Mauá, o motorista invadiu a contramão, batendo na carreta cegonheira Volvo FH12, placas HFD-4744 (Betim).
Após a colisão, carro parcialmente destruído foi parar no acostamento do contorno rodoviário. O para-choque do táxi soltou e atingiu o Fiat Uno, placas GQU-0406 (Contagem), dirigido pelo vendedor Mauro Pereira da Silva, 28. A peça provocou apenas um amassamento no lado direito do veículo de Mauro e, por sorte, ninguém se feriu.
Uma equipe da ambulância que presta serviço nas obras do Gasoduto do Vale do Aço realizou um primeiro atendimento às vítimas do táxi até a chegada Corpo de Bombeiros de Ipatinga e Coronel Fabriciano. Comandados pelo capitão Nery de Mattos, os militares retiraram o taxista das ferragens gravemente ferido e com perda de massa encefálica.
Emilia, por sua vez, sofreu apenas um pequeno corte na testa, e as crianças não se feriram. “Não sei o que aconteceu, porque a gente viajava para Juazeiro, na Bahia. Foi tudo rápido e paramos aqui após a batida”, disse a mulher ao DIÁRIO DO AÇO preocupada com os seus dois filhos, abrigados em uma sombra e aguardando o socorro.
Cochilou
O caminhoneiro Paulo Roberto Alves, 49, que dirigia a cegonheira atingida pelo Fiat Uno, acompanhava o resgate da vítima. Ele afirmou que o taxista virou o carro de repente antes de bater contra o eixo traseiro da carreta. “Estão dizendo que ele cochilou ao volante. Só pode ser isso, pois não tinha nada à sua frente, ninguém o fechou”, comentou José Roberto.
O taxista foi encaminhado pelos bombeiros para o Hospital Márcio Cunha, onde está internado. No fim da tarde, Roni foi submetido a cirurgia, pois seu estado era grave.
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