domingo, 29 de janeiro de 2012

Matérias publicadas em 28/12/2011:

Quatro caminhões batem na BR-381 - JA 1ª Edição

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O Brasil vai virar um canteiro de obras

A pressão dos eventos esportivos e a necessidade de estimular a economia farão de 2012 o ano dos megaprojetos.

Por Carla JIMENEZ

Em reuniões para captar recursos com investidores estrangeiros, Eduardo Fahrat, diretor-executivo do fundo Darby Overseas Investments, especializado em infraestrutura, se surpreendeu com o conhecimento que seus interlocutores tinham sobre o País. “Sabiam tudo sobre a legislação brasileira e os marcos regulatórios”, diz Fahrat. Não foi sempre assim. Até 2008, quando houve o último road show da Darby, o Brasil ainda não estava tão no centro do radar dos negócios globais e o esforço exigido para convencer potenciais parceiros a aplicar seus recursos aqui era maior. Com a expansão da economia nos últimos anos e o agendamento de eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, investir em infraestrutura ganhou um sentido de urgência urgentíssima por aqui. 

A pressão dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro fará os aeroportos, obras de mobilidade urbana, estádios e rodovias saírem do papel. É agora ou agora. Em 2012, os projetos na área ganham ainda um peso fundamental, diante da necessidade de assegurar a retomada econômica depois da desaceleração no terceiro trimestre de 2011, num momento em que o espectro de um desempenho morno da atividade global é uma ameaça bem visível. “A infraestrutura cumpre um papel importante na política anticíclica do governo”, afirma Nelson Siffert, superintendente da área de infraestrutura do BNDES. “Os investimentos precisam se manter elevados para dar sustentação ao crescimento do PIB.” Foi assim em 2009, quando o banco estatal dobrou os recursos para investimentos para energia e logística, fechando o ano com desembolsos de R$ 16 bilhões. Agora, as duas áreas devem receber R$ 26 bilhões, 35% a mais do que em 2011. 

O governo federal garantirá, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),  uma vultosa injeção de recursos para dar início à implantação de um verdadeiro canteiro de obras em 2012. São empreendimentos que somam R$ 90 bilhões, incluindo a Usina Hidrelétrica de São Roque, em Santa Catarina, e a Rodovia BR 381, em Minas Gerais, além de plataformas de produção de petróleo no Rio de Janeiro. Em outra frente, os 13 aeroportos que estão sendo construídos ou ampliados, dentro do plano do governo para a Copa do Mundo, devem atrair investimentos tanto públicos quanto privados. As concessões para a iniciativa privada dos terminais  paulistas de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas, bem como o Juscelino Kubitschek, de Brasília, vão bancar a expansão dos três aeroportos, que demandarão R$ 2,8 bilhões em investimentos. “Já temos 20 empresas interessadas em entrar como sócias nesses três terminais”, diz Gustavo Matos do Vale, presidente da Infraero, responsável pela gestão dos aeroportos. 

O Galeão, no Rio de Janeiro, por sua vez, está sendo ampliado com recursos públicos. Outros aeroportos começarão a ser reformados neste ano, como o de Cuiabá (MT). “Os aeroportos no Brasil repetem o que foi a expansão da malha ferroviária nos Estados Unidos no século 19 e 20”, diz Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Base (Abdib). No final do século 19, a extensão de ferrovias deu início a um ciclo de desenvolvimento da economia americana ao interligar o país de norte a sul. “A infraestrutura aeroportuária e as novas linhas vão desenvolver novas regiões”, afirma Godoy. De fato, os investimentos em aeroportos começam a puxar projetos em outras frentes. Na capital matogrossense, por exemplo, uma licitação na área de saneamento deve garantir um mínimo de R$ 300 milhões em sua rede de esgoto. Duas empresas participam da disputa, a Foz do Brasil, do grupo Odebrecht, e a CAB Ambiental, do Grupo Galvão. 

O vencedor será conhecido na semana que vem. “Ainda não se investe o que o País precisa, embora seja mais do que no passado”, diz Yves Besse, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon). Segundo Besse, para expandir a rede de saneamento adequadamente o Brasil precisaria de R$ 15 bilhões por ano, mas só está investindo menos da metade desse valor – R$ 7 bilhões em 2011. “Há recursos públicos disponíveis para saneamento, mas não são liberados por falta de proposta”, diz Besse, que também é presidente da CAB Ambiental. Fahrat, do fundo Darby Overseas Investments, observa que também há recursos privados disponíveis para infraestrutura. A dinâmica do setor, porém, ainda é lenta. “Não falta dinheiro para investir, faltam bons projetos”, afirma Fahrat. Por isso, a existência de um calendário de eventos esportivos deve funcionar como um fator de pressão para quebrar a inércia do setor. 

“É um planejamento que está começando, com metas para 20 ou 30 anos.” O fundo Darby tem como investidores institucionais fundos de pensão, como o Petros, da Petrobras, e o Valia, dos funcionários da  Vale, além do BNDES. As captações no Exterior servem para engordar o caixa. A última, em 2008, garantiu R$ 400 milhões. Parte desse capital foi investido, no fim do ano passado, nas empresas Produman, de manutenção de unidades industriais, e Bioenergy, de energia eólica. Cada uma recebeu um aporte de R$ 58 milhões. Para este ano, o fundo está atento a novos negócios, mesmo que demandem mais capital que o disponível. “Com ou sem crise, é possível levantar recursos em no máximo seis meses”, diz Fahrat. O potencial de retorno num momento em que o mundo oferece poucas oportunidades de negócio justifica a confiança do executivo. 

Segundo Nelson Siffert, superintendente de infraestrutura do BNDES, o rendimento real dos investimentos no setor gira em torno de 8% ao ano, o dobro de uma aplicação em renda fixa. “Com a queda dos juros, nos próximos anos, a rentabilidade é mais garantida ainda”, diz Siffert. Em 2011, o governo federal concedeu isenções tributárias para as debêntures de empresas ou sociedades de propósito específico (SPE) voltadas para infraestrutura, o que pode fazer girar ainda mais os recursos voltados a projetos na área. Os inúmeros gargalos originados pela falta de investimentos são, ao mesmo tempo, oportunidades de lucro, avalia  Fahrat. “Investir em infraestrutura no Brasil não é um bom negócio só neste ano, é um ótimo negócio pelos próximos cem anos.”

Fonte: Istoé Dinheiro

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MOTORISTA CAPOTA VW GOL NA BR-381

28/12/2011 - 00h05

Wellington FredI016121

O motorista do Gol placas GLA-6737 saiu praticamente ileso de um grave acidente ocorrido na manhã dessa terça-feira na avenida Pedro Linhares (BR-381), em frente ao Centro de Formação de Pessoal (CDP) da Usiminas. Marcos Camilo da Silva, 42, perdeu o controle do veículo e capotou.

Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal, onde ficou em observação médica. Conforme a ocorrência policial, o motorista alega que teria cochilado ao volante, mas há suspeita de embriaguez. Ele se recusou a usar o etilômetro, segundo o sargento Costa, da Polícia Militar Rodoviária, que atendeu o caso.

Fonte: Diário do Aço

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ACIDENTES

Alerta ignorado

Motorista avisa à PRF de que homem dirigia perigosamente na BR-381. Nada foi feito e, poucos minutos depois, denunciado causou acidente com vítimas

Pedro Ferreira

Publicação: 28/12/2011 04:00

Um grave acidente na manhã de ontem, e que deixou quatro feridos no km 488 da BR–381, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, poderia ter sido evitado se a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tivesse escutado o alerta do administrador de empresas Mário Luiz Pinto Dutra, de 41 anos. Ele dirigia pela rodovia, sentido João Monlevade, Vale do Aço, e telefonou para o posto da PRF de Sabará pedindo que fosse interceptado o motorista de uma Saveiro que cometia uma série de imprudências na estrada. O carro não foi parado no posto da PRF e cinco minutos depois invadiu a contramão numa curva, em alta velocidade, e bateu de frente num Siena. As vítimas foram socorridas em um helicóptero do Corpo de Bombeiros e o engarrafamento chegou a 7 quilômetros.
O administrador de empresas conta que ainda no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, o motorista da Saveiro, que estava à sua frente, colocava em risco a vida de todos na estrada. “Ele fazia zigue-zague com o carro, invadia a contramão, freava na curva e ultrapassava pelo acostamento. Fiquei com medo de ultrapassá-lo. Em cima da ponte sobre o Rio das Velhas, ele invadiu a pista contrária”, disse. “Telefonei para o posto da PRF de Sabará dizendo que o motorista de uma Saveiro de cor branca dirigia de uma forma muito estranha, contei o que estava vendo, mas o carro não foi parado e passou direto pelo posto da PRF. Cinco minutos depois, a cerca de 2 quilômetros do posto, houve o acidente. A Saveiro invadiu a contramão e bateu de frente no outro carro que vinha na direção contrária”, contou o administrador.

“Depois do acidente, telefonei de novo para o posto da PRF e chamei o guarda para ver o estrago que ele poderia ter evitado. Ele disse que infelizmente estava sozinho no posto e que não podia sair. Eu quis saber dele que reforço de policiamento é esse que a PRF anunciou para o fim de ano nas estradas”, desabafou Mário.

O administrador ajudou a socorrer o motorista do Siena. “Ele saiu do carro, cambaleou e caiu. Uma mulher loura que estava com ele estava caída para o lado. Já o motorista da Saveiro e a mulher que estava com ele ficaram sentadinhos, normais, como se nada tivesse acontecendo. Eles tiveram ferimentos leves”, disse Mário, ressaltando que o motorista da Saveiro parecia estar com sono, ou sob efeito de uma bebida ou droga. “Não estava normal”, observou.

A assessora de comunicação da PRF, inspetora Fabrízia Nicolai, confirmou que a denúncia foi feita ao único agente trabalhando no posto de fiscalização de Sabará. “Ele estava realmente sozinho e tem o direito de não abordar veículos sozinhos, por questão de segurança. A PRF tem normativas e regulamentos de que a abordagem somente deve ser feita por dois ou mais agentes”, afirmou.
Ainda de acordo com a inspetora, havia dois carros com agentes da PRF trabalhando naquele trecho da estrada, quando houve a denúncia. Uma equipe estava perto de São Gonçalo do Rio Abaixo e outra atendendo ocorrência de outro acidente no km 430, segundo ela. “O agente estava no posto como base para o pessoal que estava rodando na estrada, atendendo rádio e telefone, sempre em comunicação com os colegas”, disse Fabrízia.

CAPOTAMENTO

Outros acidentes foram registrados na BR–381. Um deles foi em Nova Era, Vale do Aço. Um carro capotou na pista e houve vítimas presas às ferragens. O helicóptero dos bombeiros também foi acionado para o socorro.

Na MG–808, em Esmeraldas, na Grande BH, uma jovem de 23 anos morreu atropelada por um coletivo na manhã de ontem. De acordo com a PM, Ana Paula Leite tinha descido de um ônibus quando foi atravessar a pista e foi atingida por um coletivo da linha 6987.

Fonte: Aqui

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BR-381 lidera 'ranking da morte' das estradas federais

Mais de 200 pessoas morreram em acidentes na rodovia, que liga a região Leste do Estado a São Paulo

Do Hoje em Dia - 28/12/2011 - 03:38

Duzentas e vinte e nove pessoas morreram neste ano em acidentes na BR-381. O balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) abrange o trecho de Governador Valadares, no Leste do Estado, passando por Belo Horizonte, até a divisa com São Paulo.

Em 2010, a "Rodovia da Morte" - como é conhecida a estrada, entre a capital mineira e João Monlevade, no Vale do Aço - matou 111 pessoas em acidentes. A média é de um óbito a cada quilômetro.

Em todas as rodovias federais que cortam Minas, 1.091 pessoas perderam a vida de janeiro a outubro deste ano. No ano passado, o número chegou a 1.344. Houve 22.384 acidentes em 2010.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a segunda rodovia mais violenta do Estado é a BR-040, com 179 mortes até outubro de 2011. Em terceiro lugar vem a BR-116 (176), seguida pela BR-262 (114) e pela BR-365 (80).

Ontem, quatro pessoas ficaram feridas em um acidente na BR-381, em Ravena, distrito de Sabará, na RMBH. Um automóvel bateu de frente em outro, próximo a uma curva. O helicóptero do Corpo de Bombeiros teve que pousar na rodovia para socorrer uma vítima em estado grave. O congestionamento chegou a dez quilômetros.

Viatura capota e deixa três policiais feridos em BH

Em Belo Horizonte, uma viatura do Batalhão de Eventos (BPE) da Polícia Militar capotou, na manhã de terça-feira (27), na Avenida Tereza Cristina, no bairro Carlos Prates, na Região Noroeste da capital. Três militares que estavam no veículo - o tenente-coronel Alex Augusto de Souza, um soldado e um cabo - ficaram feridos. Eles seguiam para o trabalho.

O tenente-coronel ficou preso às ferragens pela perna direita e foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) com suspeita de fratura. Em princípio, o acidente teria ocorrido quando o motorista, o cabo Wagner Silviano Ribeiro, de 43 anos, sofreu um mal súbito.

Fonte: Hoje em Dia

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Médico Morre Preso Nas Ferragens Em Acidente Na Br-381 Em São Gonçalo

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Na tarde de sábado 24 de dezembro, no km-366 próximo ao Recanto da Cascata, em São Gonçalo do Rio Abaixo, foi o médico Daniel Dornelas Freitas, 43 anos, quem perdeu a vida.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 15h e envolveu uma caminhonete Chevrolet S-10 placa HNM-8635, da cidade de Governador Valadares, conduzida por Otávio Barroso Ferreira de Matos, 41 anos, que seguia sentido Belo Horizonte.

O condutor da caminhonete contou para a PRF que “cochilou ao volante", invadiu a pista contrária e bateu de frente contra o Volkswagen Fox placa HHB-2196 de Belo Horizonte, conduzido pelo médico Daniel Freitas, que seguia sentido a João Monlevade. O médico ficou preso nas ferragens do Fox e morreu no local.

Otávio Barroso também ficou preso nas ferragens da caminhonete e foi retirado em estado grave pelas equipes de resgate do Corpo de Bombeiros de Itabira e do Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) de João Monlevade.

O acidente ocorreu em uma reta e com tempo bom. O impacto foi tão violento que os veículos ficaram completamente destruídos, e o Fox foi arremessado por sobre um barranco às margens da rodovia, e por pouco não caiu em uma ribanceira com mais de 50 metros de profundidade.

A velocidade máxima permitida para o local é de 60 km/h, mas pelos danos causados a PRF acredita que ambos estariam com a velocidade bem superior a esse limite.

Fonte: Cabuloso Notícias

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