Wellington Fred
O caminhão Mercedes de Lúcio Flávio (detalhe) levava cerâmica e ficou destruído na colisão
ANTÔNIO DIAS - O motorista Lúcio Flávio Silva Andrade, 26, aumentou as tristes estatísticas sobre os acidentes fatais na BR-381, no conhecido trecho da Curva do Machado, quilômetro 310, em Antônio Dias. Ele morreu na manhã de ontem ao colidir o caminhão que dirigia contra outro que se deslocava em sentido contrário.
Assustado com o acidente, o motorista Antônio César Gonçalves da Silva, 48, contou ao DIÁRIO DO AÇO que seguia sentido a Belo Horizonte no Volvo placas HYG-1753 (Fortaleza/CE). “Ele veio tombando na curva. Só tive como tirar um pouco meu lado. Não houve meio de evitar a colisão”, disse Antônio.
Ele não teve como se desviar do caminhão Mercedes-Benz placas MCQ-6195 (Timóteo), do motorista Lúcio Flávio, que tombou na rodovia e espalhou pedaços de piso cerâmico da carga que levava. “No meu caminhão, eu levava material reciclável para São Paulo”, informou Antônio, que não se machucou no acidente.
O trânsito ficou interrompido no local por horas nos dois sentidos até a retirada dos caminhões acidentados. O corpo de Lúcio Flávio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga. “Este trecho é muito perigoso, cheio de curvas, todo cuidado é pouco”, comentou o policial rodoviário federal Ramon.
Normalizou
A fila de engarrafamento nos dois sentidos ultrapassou os cinco quilômetros. O trânsito só se normalizou na rodovia por volta do meio-dia, causando mais uma vez os atrasos nos compromissos dos usuários da via, o que é uma constante na conhecida “Rodovia da Morte”.
Segundo amigos de Lúcio Flávio, ele era conhecido como “Gordo” e morava no bairro Floresta, em Coronel Fabriciano. O motorista Henrique Maicon, 25, disse ao DIÁRIO DO AÇO que viu o colega de profissão passar por ele. “Estava na Cascata (lanchonete). Quando cheguei aqui, me falaram que era ele”, comentou, transtornado.
Fonte: Diário do Aço
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