A blitz teve a logo da ONG “Na Mão Certa”, que é um braço brasileiro da World Childhood Foundation, criada pela rainha Silvia, da Suécia
29/10/2011 - 00h05
Wellington FredOs motoristas foram informados dos problemas causados pelo sexo feito com crianças e adolescentes
IPATINGA - Os motoristas que passaram pela BR-381, saída de Ipatinga para Governador Valadares, na manhã dessa sexta-feira (28), foram abordados em mais uma campanha de combate à exploração sexual infantil e de adolescentes nas estradas. Os participantes entregaram panfletos e informativos dos telefones de disque-denúncia para apontar onde há a presença de prostituição infantojuvenil.
O delegado da Polícia Civil Rodrigo Manhães, que foi até há pouco tempo titular da Delegacia Adjunta de Orientação a Menores (Daom), participou da blitz educativa realizada. “A gente acredita que está no caminho certo, fazendo o trabalho de rua, conscientizar a pessoas e atacar a pedofilia”, comentou o policial ao DIÁRIO DO AÇO.
Além da Polícia Civil e Polícia Militar Rodoviária, participaram da blitz representantes do Conselho Tutelar de Ipatinga, do Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), da Secretaria de Defesa Social (Sedese) e do grupo industrial Intercement, responsável por fábricas de cimento em várias partes do mundo, entre elas, da marca Cauê.
Proteção
A blitz teve a logo da ONG “Na Mão Certa”, que é um braço brasileiro da World Childhood Foundation, criada pela rainha Silvia, da Suécia. Seu foco de atuação, segundo a entidade, é a proteção da infância contra algumas das piores formas de violência: o abuso e a exploração sexuais. A organização desenvolve programas próprios, de amplo impacto.
Outro envolvido na campanha é Emilson de Souza, da Intercement. “Esta semana, tivemos vários eventos. Fizemos palestras nas portarias e abordamos motoristas em três postos (combustíveis). Entregamos kits com informações e como fazer a denúncias. Que as pessoas levem estas informações para outros Estados”, comentou Emilson.
Ele lembrou que os condutores de caminhões podem ajudar a combater o mau profissional que esteja envolvido com crianças ou adolescentes. “Eles vão nos ajudar a denunciar”, frisou o representante da Intercement.
Ao todo, foram abordados mais de 2 mil caminhões, somados os veículos e profissionais parados na blitz na BR-381 e em três postos de combustíveis da região em Ipatinga e em Timóteo. Todos foram adesivados e receberam orientações de como denunciar. O Disque-Denúncia nacional é 100, e o de denúncia estadual é 0800-031-1119.
Fonte: Diário do Aço
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