quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Para melhorar as estradas de Minas Gerais seria preciso investir R$ 5,1 bilhões, diz CNT

Pesquisa mostrou que 58% dos quilômetros avaliados em Minas Gerais estão em condições regulares, ruins ou péssimas

26/10/2011 18h38

ANA CLARA OTONI

    Para recuperar os pavimentos das estradas estradas federais e estaduais que cortam Minas Gerais seria necessário um investimento mínimo de R$ 5,1 bilhões.

    O valor foi calculado em um levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a partir de dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
    (Dnit).

    A pesquisa avaliou ainda as condições das estradas de todo o país e mostrou que 57% delas apresentam irregularidades.

    Do aporte necessário para a recuperação dos pavimentos, meio bilhão seria usado apenas para reconstrução de trechos completamente destruídos, 1,55 bilhão seriam gastos na restauração de trechos de estradas que apresentam trincas, buracos, ondulações e afundamentos. O restante - 3,48 bilhões seriam gastos para a manutenção dos trechos desgastados.

    O montante de investimentos precisa mesmo ser grande, já que 58,5 % dos 14.176 quilômetros verificados pela pesquisa foram considerados em estado regular, ruim ou péssimo. Apenas 31,8% das rodovias que cortam Minas Gerais foram classificadas como boas e 9,7% classificaram como ótimas.

    O alto índice de acidentes nas rodovias demonstram a precariedade das rodovias mineiras e alerta para a responsabilidade de Estado e União na preservação das estradas. Dos trechos sob gestão pública, 61,6% foram classificadas abaixo de regular e 38,4% como satisfatórios.

    Já os trechos gerenciados por empresas concessionárias ficaram a frente na avaliação. Dos 890 quilômetros controlados por elas, 87,4% foram avaliados como bom ou ótimo e o restante - 12,6% foram classificados como regulares.

    O levantamento ainda mostrou que para a conservação das rodovias em Minas Gerais seria preciso um investimento mínimo de R$ 547,1 milhões.

    Fonte: O Tempo Online

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