Balanço da polícia mostrou aumento no número de acidentes em 2010.
A BR-116 foi a segunda em mortes no estado.
A BR-381 é a rodovia onde se registrou o maior número de mortes por acidente em Minas Gerais em 2010. O dado foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal no estado, neste sábado (29). Foram 334 mortes no ano só nesta rodovia. A estrada também tem o maior número de acidentes e de levemente e de gravemente feridos. Em 9.890 registros, 3.823 pessoas se feriram sem gravidade e 1.231 ficaram gravemente feridas.
Em comparação com os números registrados em 2009, os números de acidentes e mortos aumentaram em 2010. Em 2009, a polícia registrou, na BR-381, 9.614 acidente e 280 mortes. Já o número de feridos foi menor no ano passado, em comparação com 2009. Ao todo, a PRF contabilizou 3.962 feridos levemente e 1.285 feridos com gravidade.
No balanço de ocorrências de 2010 da Polícia Rodoviária Federal, a rodovia que mais teve registros de morte depois da BR-381 foi a BR-116. Ela tinha ficado em terceiro lugar, atrás ainda da BR-040, mas teve mais ocorrências em 2010. Foram 247 mortes na BR-116 contra 217 mortes na BR-040. Mas a BR-040 teve mais registros de acidentes, 5.307, do que a BR-116, 3.028.
Na contagem de todos os registros de todas as rodovias federais que cortam Minas Gerais, os acidentes, mortes e feridos com gravidade aumentaram em 2010, em comparação como 2009. Foram 27.366 acidentes, 12.318 pessoas com ferimentos leves, 4.377 feridos com gravidade e 1.344 mortes no ano passado e 25.072 acidentes com 12.138 levemente feridos, 43.65 feridos gravemente e 1.214 mortes em 2009.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal Aristides Júnior diz que a falha humana ainda é a grande causadora de acidentes no estado. O crescimento da frota também é atribuído, pelo inspetor, como uma das causas para o aumento de acidentes. “Se o motorista respeitar o limite de velocidade, planejar o tempo de ultrapassagem, ter cautela na estrada diminui drasticamente a possibilidade de acidentes”, disse. “O fator humano tem que ser trabalhado mais do que o mecânico”, completou.
Fonte: G1 MG
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