segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pedido de mais vigilância na 'Rodovia da Morte' - Hoje em Dia

Da Redação - 31/01/2011 - 19:30

Maurício de Souza2392054686Duplicação é medida urgente, mas campanha educativa pode evitar tragédias, dizem prefeitos

Mais policiamento e campanhas educativas direcionadas a motoristas que trafegam na BR-381, em Minas Gerais, são duas das reivindicações das lideranças políticas das cidades que margeiam a “Rodovia da Morte”. Nesta segunda-feira (31), 15 prefeitos se reuniram na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi) para debater ações para garantir maior segurança na via, além da esperada duplicação.

Segundo o prefeito de João Monlevade, Gustavo Henrique Prandini, como a duplicação ainda não saiu do papel, é preciso um policiamento reforçado em caráter de emergência na rodovia. “É uma medida que pode ajudar a conter motoristas mais abusados, que são, muitas vezes, os grandes causadores das tragédias na BR-381”, disse.

O complemento dessa ação emergencial seria campanhas educativas para conscientizar condutores a dirigir com mais prudência. Nos últimos dois anos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no trecho da BR-381 em Minas, que vai de Pouso Alegre a Mantena, houve 52.438 acidentes, com 33.198 feridos e 2.558 mortes. A PRF não comentou se há possibilidade de aumentar o policiamento no local.

O presidente da Amepi, José Maria Repolês, está na expectativa quanto ao agendamento de uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para discutir a situação da rodovia. A Associação pediu o encontro na semana passada. “Esperamos que a presidente nos receba em Brasília na semana que vem e se sensibilize com nossas reivindicações. Precisamos da duplicação da rodovia nos 300 quilômetros entre Belo Horizonte e Governador Valadares”, diz Repolês, que é prefeito de Dom Silvério.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou, no último dia 21, que as obras de duplicação da BR-381 devem começar em agosto. Mas somente nos 70 quilômetros entre BH e o trevo de Barão de Cocais, na Região Central.

Fonte: Hoje em Dia

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