25/08/2011 09:00 - quinta-feira, 25 de agosto de 2011.
Téo Santos
Lairto Martins
Com os escândalos no Ministério dos Transportes foram paralisados todos os procedimentos licitatórios para as BRs do país. Em Minas foi suspenso um total de R$ 2,69 bilhões em obras e serviços rodoviários
Os escândalos envolvendo o governo federal do PT resultaram não só na demissão do ministro dos Transportes e no afastamento da cúpula da pasta, como também colocou em cheque o andamento das obras que estavam previstas para estradas federais de Minas. Mediante as denúncias que colocaram em exposição a ineficiência dos gestores da pasta, Mesmo suspensas, as obras previstas são de extrema importância para o Estado. As BRs pertecentes à malha rodoviária mineira se encontram numa situação calamitosa e é preciso muito mais do que as intervenções que foram anunciadas pelo governo federal. Vamos aos fatos: Das licitações anunciadas para o Estado consta a duplicação de um trecho de 78 quilômetros da BR-381, entre Belo Horizonte e São Gonçalo do Rio Abaixo. Ora, as promessas de campanha da presidente Dilma Roussef previam a duplicação de 320 quilômetros da estrada, popularmente conhecida como a Rodovia da Morte. É importante lembrar que o trecho já duplicado na BR-381, entre Belo Horizonte e São Paulo, foi realizado no governo Fernando Henrique Cardoso. Desde então, não houve novos investimentos.
Dnit mantém radares desativados na BR 381
Já não bastasse ter que conviver com a ausência de obras para a melhoria e recuperação das rodovias federais em Minas, os motoristas que trafegam na BR-381 estão sendo obrigados a enfrentar também as pegadinhas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Isso porque dos 18 radares instalados pelo órgão do governo federal na estrada. Somente no trecho entre Belo Horizonte e João Molevade, pelo menos cinco estão sem funcionar. Esses radares se transformaram em verdadeiras armadilhas, pois nem todo motorista sabe qual aparelho de fato funciona e qual está inoperante. Ao longo da rodovia existem placas de sinalização indicando fiscalização eletrônica onde não há. Ou seja, os motoristas que confiam nas placas de indicação de radar reduzem a velocidade e correm o risco de ser atingidos por veículos que estão embalados, principalmente por caminhões e carretas que já sabem que os aparelhos estão desativados.
Fonte: JVA Online
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