quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Show pela duplicação da BR-381 reúne cerca de 6 mil pessoas na Praça do Povo

Quarta-feira, Agosto 17, 2011

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Bell Silva - Ocorreu na noite dessa terça-feira, 16, na Praça do Povo em João Monlevade o show da vida, em forma de protesto, pela duplicação da BR-381. O evento idealizado e organizado pelo músico e médico Aggeu Marques Filho. Foram reunidos nomes consagrados da Música Popular Brasileira, como Ana Cristina, Fio de Navalha, Luís Carlos Sá (Sá e Guarabyra), Márcio Gyeyck, Maurício Gasperini (ex-vocalista da Banda Rádio Taxi), Paulinho Pedra Azul, Telo Borges, Toninho Horta e a banda 14 Bis e os músicos da cidade, Rômulo Ras, Banda Infocus e a dupla sertaneja Fabrício e Elcimar.

Aggeu disse que o evento tem como objetivo mostrar a insatisfação de motoristas e passageiros em relação ao estado da via. "Os governos estão com as mãos manchadas de sangue das vítimas dessa estrada. É preciso fazer algo, pois tem muita gente morrendo", lamentou o músico.

Viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a escolta do ônibus pela BR-381, na vinda para o show e no retorno dos artistas para Belo Horizonte.
Durante o evento todos os artistas mencionavam sobre a necessidade da obra de duplicação. Paulinho Pedra Azul disse que não quer mais fazer shows pela duplicação da BR. “Espero que esse seja o primeiro e o último show que participo pela duplicação da BR-381. Não quero voltar aqui para com este propósito, espero que um dia possa vir a fazer um show pela inauguração da nova BR-381, já totalmente duplicada”, disse Paulinho.

O vocalista da banda 14 Bis Cláudio Venturini, que no dia 17 de julho, foi vítima de um acidente envolvendo o ônibus da banda próximo ao trevo de Caeté, onde morreu Wilson Maciel assistente de produção da banda, também lamentou. “Todo mundo que está nesta praça aqui, como eu, que sofre um acidente com a minha banda, nosso produtor infelizmente perdeu a vida e muitos da banda ainda estão convalescentes, todo mudo abalado com este acidente. Mas não é por isso que estamos aqui, é por todos vocês e todas as pessoas de todas as regiões que passam por esta estrada não é porque querem, é porque precisam. Cada um de vocês tem um amigo ou um parente que morreu nesta estrada. Não é possível que Minas Gerais não sabe fazer estrada? Eu quero que Minas seja líder em tudo, mas não nesta ignorância”, desabafou Venturini.

Um violão autografado foi doado ao Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) pelos artistas que abrilhantaram o evento em prol da duplicação da rodovia mineira, taxada como “Rodovia da Morte”.

Cada artista apresentou em média, três músicas relembrando os sucessos do passado, contagiando o público, principalmente os mais velhos.
Mais fotos do evento, em nosso site www.opopularjm.com.br

Fonte: O Popular

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