sexta-feira, 14 de agosto de 2009

2009.08.14 - Traçado obsoleto - Estado de Minas

O traçado da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Aço, é obsoleto para os dias atuais, pois as centenas de curvas, principalmente nos 108 quilômetros entre a capital e João Monlevade, na Região Central, acompanham fundos de vales e o contorno das montanhas. Mas, depois de duplicada, a Rodovia da Morte deve ser colocada a leilão. Pelo menos é o que prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A estrada será entregue à exploração da iniciativa privada e, a exemplo do trecho já privatizado da 381, entre Betim e São Paulo, os usuários pagarão pedágio para usar a rodovia. Estudo à disposição do cidadão comum no site da ANTT informa que o trecho de 300 quilômetros entre BH e Valadares pode ter até sete praças. Mas o recomendável, segundo a própria pesquisa, é que esse número seja de “apenas” quatro.

Se o governo optar por essa recomendação, possivelmente as praças ficarão no km 429, em Caeté; km 352, em João Monlevade; km 275, em Jaguaraçu; e km 198, em Periquito. Os valores ainda não estão definidos, mas no trecho já privatizado da 381 a empresa que explora o serviço cobra R$ 1,10 para carros. A cobrança de pedágio nas rodovias sempre dividiu a opinião dos brasileiros.

Quem é favorável à ideia justifica que a cobrança aumenta a segurança na pista. Os defensores ainda ressaltam que os usuários têm à disposição alguns serviços, como o reboque. Quem é contrário à ideia enfatiza que já paga muitos impostos e que manter a malha viária em boa condição de trafegabilidade e de segurança é competência do poder público. (PHL)

Fonte: http://www.uai.com.br/EM/html/sessao_18/2009/08/14/interna_noticia,id_sessao=18&id_noticia=110476/interna_noticia.shtml

2 comentários:

  1. Eu fiquei até emocionado com o vídeo, pois já fui vítima de um acidente nesta BR. Em 1998 uma ambulância desgovernada bateu em nosso carro numa curva próxima ao "corte de pedras" em São Gonçalo do Rio Abaixo. Eu fiquei 10 dias em coma induzido em BH. Eu tinha 14 anos na época do acidente.
    Como posso ajudar a dar maior repercussão a essa campanha?

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  2. Eu também quase perdi um filho nesta BR. Estava no carro. Peguei meu filho adolescente sem saber se ele estava vivo ou morto. Por um milagre cheguei a Monlevade a tempo dele receber os primeiros socorros. Sozinha, no Hospital Margarida, ouvi do Médico: "O caso de seu filho é grave. Ele chegou aqui com hipotermia,mas já controlamos os sinais vitais. Ele está com traumatismo craniano, face dilacerada, em coma e com o olho perfurado." Eu só pude dizer: "Faça o que o sr. puder, doutor!". Uma hora depois ele foi removido para Belo Horizonte, pois seu quadro estava se agravando. 15 dias internado. 10 dias de coma. Só Deus para me dar forças e cuidar dele a cada minuto de sobrevida, sem saber que tipo de sequelas ele teria. Aprendi a ser mais solidária, a ter mais empatia com o sofrimento do outro. Também quero ajudar. O que posso fazer?

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