terça-feira, 28 de abril de 2009

2009.04.28 - Cidades unidas por duplicação da BR-381 - Portal Uai

Renato Weil/EM/D.A Press - 11/3/09
Obra de reforma da BR-381 seria concluída em 2013, segundo o Dnit

O projeto de duplicação da BR-381, entre o Vale do Rio Doce e Belo Horizonte, foi discutido segunda-feira em audiência pública na Câmara Municipal de Governador Valadares. Representantes de Ipatinga, João Monlevade, Caeté e Valadares participaram do encontro e aprovaram documento a ser entregue às autoridades de transporte e trânsito. Vereadores reclamam do imbróglio entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que já abriu licitação para contratar projeto-executivo de duplicação dos 301 quilômetros do trecho, e o projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para entregar o mesmo trecho à exploração da iniciativa privada. Nenhum representante do Dnit e ANTT compareceu à reunião.

O idealizador da audiência, o vereador Lierte Junior (PMN) lamentou o fato de a ANTT querer que uma empresa privada cobre pedágios na rodovia antes das obras. “Vão penalizar os motoristas que já pagam o IPVA alto. Vão bitributar o cidadão”, reclamou.

Pelo projeto do Dnit, a obra orçada em R$ 2 bilhões seria concluída em 2013 com um novo traçado para a rodovia. O orçamento foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que trata das melhorias e adequações da malha viária do país. O trecho da Rodovia da Morte não consta do programa que prevê a concessão de rodovias.. Por isso, o Dnit encomendou um projeto básico, que já foi concluído e prevê a construção de alguns túneis.

A programação da ANTT mostra que o trecho só será alargado no sexto ano da concessão, ou seja, apenas em 2015. Enquanto isso não ocorre, a intenção é instalar pedágios em quatro locais: no km 198, em Periquito (Vale do Rio Doce); no km 275, em Jaguaraçu (Vale do Rio Doce); no km 352, em João Monlevade (Região Central); e no km 429, em Caeté (Grande BH). A concessão pode ocorrer em 2009 e a tarifa para os veículos de passeio seria de R$ 4,38. “Queremos mostrar posição contrária à cobrança de pedágios antes das obras. Isso é imoral”, argumentou Lierte Junior.

Fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2009/04/28/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=108146/em_noticia_interna.shtml

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