Faixas, palavra de ordem e indignação marcaram ontem a audiência pública, organizada pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da ALMG, que discutiu o impasse da duplicação da BR-381, no sentido Minas/ Espírito Santo. É que o Dnit e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trabalham em projetos diferentes para a duplicação da via e apenas um vai passar pelo crivo do governo.
O Dnit gastou mais de R$ 10 milhões com o projeto inicial e já abriu licitação para contratar a parte executiva do trabalho, que prevê o alargamento de 301 quilômetros da estrada. Esse investimento pode ser perdido caso o projeto de privatização da 381, conduzido pela ANTT, seja aprovado. Apesar disso, o superintendente regional do Dnit em Minas, Sebastião Donizete de Souza, não está pessimista. “Somos o órgão executivo responsável por projetos. Acredito seriamente que nosso trabalho não será em vão, pois o projeto poderá ser aproveitado. Há inúmeras vantagens em nossa iniciativa, o que inclui a supressão de pelo menos 100 curvas perigosas do trecho. Se ganharmos, não descartamos, no futuro, a privatização da 381”, afirma Souza.
Nenhum representante da ANTT compareceu à audiência, mas, por e-mail, a agência informou que no percurso entre BH e Governador Valadares terá quatro pedágios ao custo de, no mínimo, R$ 4,38. E que esse valor será cobrado antes mesmo da duplicação. (IF)
Fonte: http://www.uai.com.br/EM/html/sessao_18/2009/04/01/interna_noticia,id_sessao=18&id_noticia=95310/interna_noticia.shtml
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