Na rodoviária de BH, filas imensas testavam a paciência dos passageiros. Veja o que abre no feriado
Carlos Calaes - Repórter - 4/09/2010 - 08:31
O início do feriadão de 7 de Setembro começou com muitos congestionamentos na principais avenidas de Belo Horizonte, como a Afonso Pena e a Amazonas. Na Avenida do Contorno, no sentido da Praça Milton Campos, uma carreta teve problemas mecânicos e não conseguiu subir o “tobogã”. Parado na pista, o veículo de carga provocou congestionamento na região.
No fim da tarde, o movimento nas principais saídas da capital mineira, com destaque para as BRs 381 e 040, na saída para o Rio de Janeiro, apresentavam movimento intenso, mas sem apresentar retenções significativas.
No entanto, na BR-040, em direção a Brasília (DF), o capotamento de um Palio, quase em frente à entrada da Ceasa, provocou pontos de retenção no tráfego. O motorista, cujo nome não foi divulgado, estava sozinho no veículo e não se feriu.
Outra rodovia federal que apresentou tráfego intenso no fim da tarde de ontem foi a BR-282, principal via de acesso ao Triângulo Mineiro.
De acordo com o assessor da Polícia Rodoviária Federal em Minas (PRF), inspetor Aristides Amaral Júnior, pelo fato de o 7 de Setembro cair numa terça-feira e muitas pessoas tendo que trabalhar na segunda, a expectativa é que o movimento nas estradas seja mais tranquilo.
De qualquer forma, por prevenção, a PRF deflagrou, desde ontem, a chamada Operação 7 de Setembro.
Em mobilização semelhante ocorrida no ano passado, entre os dias 4 e 7, foram registrados nas rodovias federais que cortam Minas Gerais 480 acidentes, com 350 feridos e 24 mortes.
Já nas rodovias estaduais, a previsão da Polícia Militar Rodoviária também é de movimento intenso, com destaque para a MG-010. Como de costume, em feriados prolongados, muitos belo-horizontinos viajam no sentido de Lagoa Santa, onde é grande o número de casas de campo, e também com destino a balneários, áreas de acampamento e pousadas na região da Serra do Cipó.
Já no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, onde deveriam embarcar cerca de 50 mil passageiros, o movimento no fim da tarde de ontem era intenso. Nos guichês, pessoas tentavam demonstrar calma diante de filas imensas.
O técnico em eletrônica Warley Campos Lopes, 28 anos, acabava de chegar de avião de Curitiba, onde trabalha, e era o último da fila para comprar uma passagem para Timóteo, no Vale do Aço, onde pretende passar o feriado com a família. “Depois de uma viagem de avião, encarar uma fila dessa não é fácil, mas vale a pena”, disse.
Em outra fila imensa, a funcionária pública Ana Carvalho, 39 anos, que esteve em Belo Horizonte para fazer um curso, aguardava sua vez para comprar uma passagem para casa, em Manhuaçu, na Zona da Mata Mineira. “Espero que as estradas não estejam muito cheias”, disse, com uma ponta de receio.
Fonte: Hoje em Dia
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