sábado, 18 de setembro de 2010

2010.09.16 - Motorista morre prensado – JVA Online

Acidente aconteceu no quilômetro 302 da BR-381

AKRo8p96Bombeiros_resgatam_corpo_de_acidente_na_381Bombeiros de Coronel Fabriciano retiram o corpo do motorista das ferragens, içando o corpo até a rodovia

ANTÔNIO DIAS – Natural de São Bernardo do Campo (SP), o motorista Cesar Bodra, de 48 anos, morreu no quilômetro 302 da BR-381, em Antônio Dias, na tarde desta quinta-feira (16). Ele perdeu o controle do caminhão que dirigia e despencou por uma ribanceira, perdendo a vida antes da chegada de uma ambulância do Grupo de Atendimento Voluntário de Resgate (Gave) de Nova Era. O corpo de Cesar, que ficou preso nas ferragens da cabine do veículo, foi trazido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga.

A vítima dirigia um caminhão Ford, ainda sem placas, transportando outro caminhão na carroceria. Ele seguia em um comboio a Maceió. O motorista de uma van Sprinter seguia logo atrás de Cesar e contou ao jornal VALE DO AÇO como o acidente aconteceu. Segundo ele, o trânsito estava lento, pois havia uma carreta do Exército transportando uma peça, em direção a Belo Horizonte, ocupando boa parte da pista. “Estávamos subindo atrás desta carreta. Os carros pequenos estavam na frente, todo mundo cortou a carreta. Eu estava atrás de um caminhão baú, que subiu também e eu o cortei. Logo depois, eu vi o caminhão dirigido por Cesar descendo a ribanceira. Eu acho que ele assustou com a peça da carreta e perdeu o controle. O encontramos ainda vivo, gritando e pedindo socorro”, revelou.

Pascoal Tadeu Bodra, 62, tio de Cesar dirigia um dos caminhões do comboio. Ela inda tentou salvar o sobrinho. “Seguíamos de São Paulo em direção a Maceió. Íamos até a Governador Valadares, para depois pegar a BR-116. Cesar deve ter assustado com a carreta do Exército que tava subindo, com uma peça enorme, e perdido o controle. Assim que acidente aconteceu, nós paramos e corremos lá. Me disseram: ‘É teu sobrinho que caiu lá’. Eu corri e desci lá. Me machuquei todo, mas infelizmente não deu para salvá-lo. Ele estava prensando de ponta à cabeça. Pedi uma faca, cortei o cinto para ver se ele conseguia escorregar pra baixo, mas não deu. Só não caiu a ficha ainda, mas tenho a consciência limpa que tentei fazer o possível para salvá-lo”, esmiuçou Pascoal.

O corpo de Bombeiros de Coronel Fabriciano esteve no local do acidente e trabalhou na retirada do cadáver das ferragens. Os militares tiveram muito trabalho para trazer o corpo até a rodovia, usando a técnica do rapel.

Fonte: JVA Online

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