Colaboração de Milton Corrêa da Costa
O gasto com atendimentos a motociclistas vítimas de acidentes no país, em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O número de internações passou de 39.480 para 77.113 no mesmo período e o número de mortes aumentou 21% nos últimos anos – de 8.898, em 2008, para 10.825 óbitos em 2010. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por cem mil habitantes para 5,7/100 mil entre 2008 e 2010.
É verdade também que a frota de motocicletas foi ampliada em 27% -- de 13.079.701 para 16.622.937 --, implicando em aumento da proporção delas de 24% para 25,5% diante do total de veículos motorizados.
-- A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões -- alerta o ministro.
O levantamento do Ministério da Saúde revela que, no Rio Grande do Sul, o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou de 2008 a 2011, passando de R$ 840 mil para R$ 1,7 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que saltou de 816 para 1.291 hospitalizados no período. O número de mortes por este tipo de acidente também aumentou no estado, passando de 307, em 2008, para 376 óbitos em 2010.
Fonte: O Globo Online (23/06/12) / (oglobo.com.br/ancelmo)
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