Thobias Almeida
Publicação: 10/07/2011 07:29 Atualização:
Se no trecho da BR-381 entre BH e São Paulo a conservação salva vidas, na parte norte da rodovia, que liga Belo Horizonte a Valadares, a situação beira o desespero. A Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi), que reúne 17 cidades no entorno da estrada, teme que a crise política no Ministério dos Transportes, com a queda do ministro Alfredo Nascimento (PR) e da cúpula do Dnit, possa retardar ainda mais o que já está atrasado. “Fizeram um compromisso de que, até setembro, a obra estaria licitada. Agora, acho que tudo voltou à estaca zero”, crê o presidente da associação, José Maria Repolês, prefeito de Dom Silvério, na Zona da Mata.
Ele reclama da falta de respostas do governo sobre o tema e defende duas frentes: que seja dada prioridade na duplicação ao trecho conhecido como Rodovia da Morte e a possibilidade de construção de uma nova via, que serviria como uma das mãos, ficando a pista já existente restrita para o outro sentido. “Isso foi feito na 040, entre o Rio de Janeito e Petrópolis. Causaria menos transtornos, porque o tráfego não seria interrompido pelas obras”, salienta o prefeito. Para ele, se o processo de duplicação incluir grandes trechos de uma só vez, os trabalhos não avançarão devido à burocracia.
O presidente da Amepi, que estava em Goiás quando concedeu a entrevista, aproveitou para fazer uma comparação entre a infraestrutura viária do estado vizinho e a de Minas Gerais. “Quando venho para cá, o que vejo são retas e estradas infinitamente melhores. O nosso sentimento é de descaso e abandono. Nossa esperança, que era grande, diminuiu”, conclui Repolês.
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Fonte: Portal Uai
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