Motoristas enfrentam 12 km de retenção na BR-381 sete horas após acidente

Caminhão carregado com tubos e barras de ferro tombou na altura do km 430 da rodovia, por volta do meio-dia, matando o motorista. Trânsito funcionou de forma alternada e por apenas uma faixa

Daniel Silveira

Publicação: 23/03/2012 19:19 Atualização: 23/03/2012 19:27

Interdição da rodovia em função de acidente atrasou a viagem de centenas de motoristas

Depois de mais de 7 horas de interdição, o trecho da BR-381 na altura do km 430, em Caeté, na Grande Belo Horizonte, foi liberado ao tráfego de veículos. No local, um caminhão carregado com tubos e barras de ferro tombou, matando o motorista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 18h50, quando ocorreu a liberação das pistas, havia pelo menos 12 km de congestionamento em cada sentido da rodovia.

Segundo a PRF, o acidente ocorreu por volta do meio-dia. A carga do caminhão ficou espalhada nas pistas e o trânsito precisou ser restrito a apenas uma faixa, de forma alternada. A liberação total da pista só ocorreu por volta das 18h40.

Motorista do caminhão teve o corpo preso às ferragens e não resistiu aos ferimentos

O motorista do caminhão envolvido no acidente foi identificado como Roberto Prates Souza, natural de Itamaraju, na Bahia. Ele teria perdido o controle da direção do veículo ao fazer uma curva e bateu contra um barranco.

Segundo a PRF, o caminhoneiro ficou com o corpo preso às ferragens. O congestionamento que se formou na rodovia por causa da batida dificultou a chegada de socorro. Quando a equipe de resgate chegou ao local, Roberto já estava morto.

Outro acidente

Por volta das 15h, uma viatura da Polícia Civil que seguia até o local onde ocorreu o tombamento do caminhão, que culminou na morte do motorista, se envolveu em uma batida na altura do km 30 da BR-381, tumultuando ainda mais o tráfego na via.

Segundo a PRF, a viatura policial colidiu com um carro de passeio. Ninguém ficou ferido. Este acidente gerou um congestionamento de aproximadamente 6 km no sentido Belo Horizonte – João Monlevade.

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Fonte: Portal Uai