
DA REDAÇÃO - O deputado federal Alexandre Silveira (PPS), idealizador da primeira ação concreta rumo ao início da duplicação da BR-381 Norte, no trecho entre Belo Horizonte a Governador Valadares, diz não ter medido esforços junto ao governo federal para ver iniciada esta importante obra rodoviária. “Desejo ver nos próximos anos a BR-381 mudar seu estigma, deixando de ser a rodovia que mata para se transformar na rodovia do desenvolvimento”, ressaltou Silveira.
Alexandre Silveira lembra que, quando diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), contratou, em 2004, o Projeto de Viabilidade Técnica, Traçado e Meio Ambiente da estrada. A intervenção viabilizou a inclusão da obra de duplicação da BR-381 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para incluí-la no PAC, Alexandre Silveira disse ter contado com o apoio do vice-presidente da República, José Alencar; do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da bancada federal mineira.
Um novo projeto apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vem causando preocupação ao deputado federal, “devido ao fato de ser uma proposta de duplicação aquém do que merecem os usuários da rodovia”.
Ele declarou nesta terça-feira (12): “Estou preocupado. Se a proposta da ANTT for aprovada decepcionará a todos, pois, além de ser mais tímida vão cobrar pedágio antes mesmo da conclusão das obras. Não concebo a cobrança de pedágio numa rodovia cujas condições de tráfego são péssimas, sob todos os aspectos”, criticou Alexandre Silveira.
Propostas
Atualmente, existem duas propostas para a duplicação da BR-381. Uma delas foi elaborada pelo Dnit durante a gestão de Alexandre Silveira como diretor-geral. Este projeto propõe, além da duplicação da rodovia, a retirada da maior parte das curvas, tornado-as retilíneas. Também está prevista a construção de uma pista paralela de aproximadamente 50 quilômetros, no trecho entre São Gonçalo do Rio Abaixo e Nova Era, conhecida como Variante Santa Bárbara.
De acordo com Silveira, o projeto do Dnit foi apresentado à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que garantiu recursos do PAC. "Nós temos uma rubrica genérica de projetos que é uma rubrica nacional. São R$ 140 milhões. É plenamente possível fazer o projeto executivo e ainda licitar a obra esse ano. É importante que a sociedade se mobilize porque foi anunciado que o PAC teria uma reserva fiscal de R$ 45 milhões para início dessa obra em 2009", explicou o deputado.
A outra proposta foi elaborada pela ANTT e é uma simplificação do projeto do Dnit, conforme analisa Alexandre Silveira. No modelo, há redução do número de curvas retificadas (retas), além de retirar a construção da rodovia paralela entre São Gonçalo e Nova Era. Os investimentos viriam da iniciativa privada com a cobrança de pedágio antes mesmo da conclusão da obra.
Fonte: http://www.jvaonline.com.br/noticias.asp?id_noticia=74160
Caro Lúcio, se bem me lembro, foi na gestão do senhor Alexandre Silveira que houve o recapeamento do asfalto, ou seja, a última reforma, por sinal muito bem feita na 381. Só não ficou clara a explicação dada pelo próprio deputado na última audiência pública na ALMG, sobre o destino inacabado das pontes, afinal quando se prevê uma obra, logicamente se prevê seus gastos. Ora, por que faltou dinheiro justamente na finalização das pontes, locais onde mais acontecem acidentes? Não havia projetos pra reforma?
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