terça-feira, 26 de maio de 2009

2009.05.26 - Demora na liberação do trânsito é um dos grandes problemas da BR-381 - Jornal A Notícia

Arquivo JAN
Grande movimento na BR-381 faz com que enormes engarrafamentos se formem quando acidentes acontecem na rodovia

Uma das grandes dificuldades enfrentadas na BR-381 é a demora para a liberação do trânsito quando ocorrem acidentes na rodovia. Se a duplicação da BR for confirmada, o início e a conclusão das obras ainda se estenderão por alguns anos. Portanto, é necessário encontrar métodos urgentes para solucionar esse transtorno.

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Mauro Carvalho, explica que o tempo para a liberação do trânsito varia de acordo com o tipo de acidente. Por exemplo, quanto maior for o veículo, maior o tempo da remoção. Também deve se levar em consideração se o veículo está carregado ou não e se ocorreu algum tipo de derramamento. Na opinião dele, esses são um dos fatores que atrasam a liberação da rodovia. Mauro também ressaltou que os curiosos contribuem muito para prolongar a interdição. “Muitas pessoas saem dos carros e vão até o local do acidente. Quando libera o trânsito é necessário que eles se desloquem e voltem para o veículo. Até cada um chegar ao seu carro demanda tempo”, argumentou. Contudo o inspetor acredita que equipamentos e guinchos mais modernos e eficazes agilizariam a remoção dos veículos e, conseqüentemente, liberaria mais rápido a BR.

Na opinião do vereador Belmar Diniz (PT), a falha está na falta de comunicação da Polícia Rodoviária Federal. “Quando acontece acidente, a gente fica esperando no congestionamento, sem saber o que fazer. Não temos informação de onde ocorreu e se vai demorar”, contestou.

Para Belmar, a solução seria um patrulhamento melhor por parte da polícia. “Eles deveriam informar o tipo de acidente, para o condutor saber que atitude tomar. Por exemplo, se for o caso, retornar para o local de origem”, argumentou.

Já o voluntário do Serviço Voluntário de Resgate (Sevor), Bráulio Marcio Carneiro, diz que essa questão depende das ações da PRF, porque a liberação é definida por ela. “Sinceramente, acho que não há muito o que fazer. Existe todo um processo a ser feito, após o acidente, para evitar outras situações de risco. Isso demanda muito tempo”, frisou Bráulio. Uma delas é o deslocamento de equipes de peritos quando ocorrem mortes. Dependendo da gravidade, o que não é raro, são cinco, seis até sete horas de paralização.

Fonte: http://www.anoticiaregional.com.br/noticias.asp?Noticia=2970

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