Brasília -
"Avançamos muito no sentido de sensibilizar o governo para as questões emergenciais da 381 e para acertar o melhor modo de realizar a duplicação". Essas são palavras do secretário nacional do PT e ex-vereador de Monlevade, Gleber Naime, que acompanhou a comitiva formada por prefeitos, vereadores e comunidade do entorno da rodovia que liga Belo Horizonte a Governador Valadares ontem, 19, em Brasília. Suas palavras exprimem o sentimento com o qual as lideranças deixaram as audiências das quais participaram. A primeira foi com o presidente em exercício, José Alencar, e a segunda, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Entre os que foram recebidos em Brasília para tratar do futuro da BR 381, estão prefeitos da região: Toninho Timbira, de Santa Bárbara; Geraldo Abade, de Barão de Cocais; Raimundo Nonato Barcelos, o Nozinho, de São Gonçalo do Rio Abaixo - que também é presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi) -; Moacir Barbosa de Figueiredo, de Nova União; além dos vice-prefeitos Wilson Bastieri, de Monlevade e José Geraldo Jácome, de Caeté. Também participaram Dorinha Machado, presidente da Câmara Municipal de Monlevade, todos os vereadores de Nova União, alguns de Caeté, o presidente da Associação dos Diários do Interior de Minas (ADI) e diretor do jornal Bom Dia, Geraldo Magela Dindão, e dezenas de populares de Caeté, ligados ao movimento "Duplicação Já".
No encontro com o presidente em exercício, que é mineiro de Muriaé, a comitiva, acompanhada dos deputados federais Alexandre Silveira (PPS), José Santana (DEM), Leonardo Quintão (PMDB), Paulo Abi-Ackel (PSDB), Jaime Martins (PR) - presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados) -, e do ministro das Comunicações, Hélio Costa, pode expor a preocupante situação da rodovia. José Alencar ouviu as reivindicações e, sensibilizado com os depoimentos de pais que perderam filhos em recente acidente com uma van de estudantes no trevo de Caeté, pediu "interferência, empenho e dedicação do Ministério dos Transportes para auxiliar ao máximo na resolução do problema". Ele ligou para o ministro Alfredo Nascimento ainda durante audiência, na presença dos participantes.
Radares
Depois de deixar o Centro Cultural Banco do Brasil, onde foi recebida por José Alencar, a comitiva seguiu para o encontro com o Ministro dos Transportes. Ele, atendendo ao pedido do presidente em exercício e da bancada mineira na Câmara Federal presente ao encontro, se comprometeu a auxiliar na resolução do problema e, de emergencial, fez contato com a Superintendência de Obras para solicitar implantação de radares ao longo da rodovia. Segundo a comitiva, o pedido é para que, em caráter de urgência, sejam reativados os radares já existentes, mas que estão sem operação e instalar tantos quantos forem necessários, entre BH e Ipatinga, para amenizar o problema da falta de segurança na rodovia. A previsão é que tudo esteja liberado em 30 dias.
Avaliação
A comitiva avalia que esta ida à Brasília foi a ação mais produtiva até agora no sentido de agilizar, pelo menos, as melhorias necessárias na BR 381 para garantir a segurança dos que a utilizam. Informações completas e fotos das audiências na edição de amanhã, 21.
Caro Mário,
ResponderExcluirolha que o financiamento da duplicação começa aí, com a ativação dos radares.
Será que as "carroças" que foram abandonadas na década de 90 para a modernização da frota de automóveis, com veículos com tecnologia de ponta, terão que retornar, pois, a rodovia ainda é a mesma, de onde se conclui, que para trafegar nela somente com as antigas carroças.
Será que as autoridades, políticos NÃO enxergam que esta rodovia é ARCAICA e com um traçado ASSASSINO. É porque eles não PERDERAM neunhum membro das suas famílias, senão seria outra conversa.
Em 2010, ANO ELEITORAL, temos desde agora dar um basta nisto. Vamos começar uma campanha contra os políticos que não apoiam a duplicação e SEM a cobrança do pedágio, e isto vale para a Dilma. Nas urnas diga NÃO à Dilma.
Uma pergunta eu quero a resposta: são 110 kms, aproximadamente, entre Monlevade e BH, ida e volta perfaz uam distância de 220kms (aprox.) quantos radares serão colocados para coibir o abuso de velocidade? Isto, porque nos trechos em que eles não estarão, o abuso certamente irá acontecer, pois esta rodovia estressa que nela viaja. O traçado deixa qualquer cidadão estressado, ao ponto de um simples acaso, ele perder o controle e provocar uma tragédia. Qual será o efetivo para a fiscalização com radar? Então, como sabemos que o efetivo da PRF é deficitário, haverá policiais somente para operar os radares.
É um absurdo!
Abraços