Paliativo.Até março, Rodovia da Morte terá mais 24 equipamentos; no Anel, serão três novos dispositivos
Pacote do Dnit prevê mais radares no Anel e na BR-381
Trecho de descida na altura do Betânia passará a contar com seis aparelhos
FLÁVIA MARTINS Y MIGUEL
FOTO: FLÁVIA MARTINS Y MIGUELPreparativos. Técnicos trabalhavam, ontem, no ajuste de lombada eletrônica na descida do Betânia
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou ontem a instalação, até o final de março, de 24 novos radares na BR-381 e outros três equipamentos de controle de velocidade no Anel Rodoviário da capital. O órgão informou que as obras para a instalação dos aparelhos começam na próxima semana.
"Acredito que, no mês que vem, todos os radares vão estar instalados e funcionando, sim. Não acho que teremos nenhum problema", afirmou o engenheiro do Dnit, Alexandre Oliveira. No Anel, os três novos equipamentos serão incluídos no pacote de radares que começaram a ser colocados no trecho de 7 km na descida do bairro Betânia, no início deste mês, após o acidente que matou cinco pessoas no dia 28 de janeiro.
O órgão federal também prometeu reativar outras duas lombadas destruídas por acidentes no ano passado - atualmente, o controle de velocidade no Anel é feito por oito equipamentos. Com isso, a rodovia passará a contar, nos seus 26,5 km de extensão, com 18 radares, entre lombadas e pardais. O trecho entre o bairro Olhos D Água e a avenida Amazonas terá a maior quantidade dos radares. Serão oito no total.
Na BR-381, o trecho de cem quilômetros entre Ravena e João Monlevade, na região Central, vai passar a contar com 27 radares, sendo 19 pardais e oito lombadas eletrônicas. Atualmente, três aparelhos controlam a velocidade dos veículos. O trecho, chamado de Rodovia da Morte, matou 111 pessoas em 2.049 acidentes em 2010. A maioria das ocorrências, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aconteceu na altura de Caeté, São Gonçalo do Rio Abaixo e João Monlevade que, juntas, passarão a contar com 17 equipamentos.
"A instalação de radares não resolve, mas ajuda. Como paliativo, talvez seja a medida mais eficaz. É o melhor para se fazer a curto prazo", afirmou o chefe da assessoria da PRF, Aristides Júnior.
Fonte: O Tempo
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