terça-feira, 17 de agosto de 2010

2010.08.17 - Duplicação da BR-381 - Falta de pagamento pode adiar projeto – JVA Online

Lairto MartinsU71kgCCCCCCCCCCCCCCCCCMANIFESTAÇÃO EM PROL DA DUPLICAÇÃO DA BR-381: apenas metade da verba teria sido empenhada para custear os projetos

IPATINGA – A duplicação da BR-381 pode ser comprometida por falta de pagamento por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O adiamento na elaboração dos projetos executivos para a duplicação do trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares foi denunciado por empresas contratadas pelo órgão. De acordo com a revelação, o governo federal teria empenhado apenas metade da verba necessária para custear os projetos de engenharia, adiando o início das tão sonhadas obras. A princípio, tinham sido garantidos R$ 2,5 bilhões para a execução total da duplicação.

Conforme as denúncias, sem a utilização do valor restante os estudos podem ser paralisados. “O Dnit quitou apenas um quarto do valor total do contrato. Mas, ao ser solicitado reforço de recursos, as empresas teriam sido informadas de que só foram empenhados 50% dos valores iniciais de cada contrato. Por causa do reajustamento, as empresas não têm como faturar metade do trabalho realizado”, informava o e-mail enviado ao site do Movimento SOS Rodovias Federais.

Ainda de acordo com as informações do email, supostamente enviado por um funcionário de uma das empresas contratadas, o governo federal não teria sequer repassado valor suficiente para quitar os custos da metade inicial do projeto, uma vez que, com a correção monetária, estariam faltando cerca de 5% do total de cada lote. “Procurei o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em Brasília, para alertá-lo sobre o problema”.

O projeto de engenharia de duplicação da Rodovia da Morte foi dividido em duas etapas. Na primeira, as empresas fazem análise topográfica, ambiental, sondagens e estudo de tráfego. Na segunda, são realizados projetos de pavimentação, drenagem, pontes e viadutos, dentre outros.

Além da reclamação por causa da falta de verba, a empresa denuncia ainda, no email, que dois dos dez lotes da obra continuam desertos depois de mais de seis meses do início dos projetos, visto que nenhuma empresa havia se interessado em elaborar os estudos.

Procurado pela reportagem do jornal Vale do Aço na tarde desta segunda-feira (16), nenhum responsável pelo departamento foi encontrado para falar sobre o assunto. A elaboração de oito dos 10 lotes custará R$ 23,6 milhões. A previsão do Dnit é que os projetos fossem concluídos entre os meses de outubro e novembro, publicando o edital para duplicação no primeiro semestre do ano que vem. A expectativa inicial é de que toda a obra estivesse concluída em quatro anos.

Fonte: JVA Online

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