O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) de Minas, Sebastião Donizete de Souza, reconheceu ontem (14) que a duplicação da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares já deveria ter sido feita há mais de cinco anos. A declaração foi feita durante protesto, pela manhã, organizado pelo Movimento SOS Estradas Federais, nas portas da Assembléia Legislativa de Minas e do Dnit na capital mineira. Entre os manifestantes estavam a presidente da Câmara de Monlevade, Dorinha Machado (PMDB), os vereadores Guilherme Nasser (PSDB), Doró da Saúde (PMN), Sinval Dias (PSDB) e Telles de Assis (PP), além do presidente da 75ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Mon-levade, Teotino Damasceno Filho. Eles foram pedir agilidade no processo de duplicação e ainda obras emergenciais, como instalação de radares nos pontos mais críticos da rodovia. Apesar do reconhecimento da urgência da obra, o superintendente do Dnit/Minas informou que as obras, depois de iniciadas, só serão concluídas dentro de mais cinco anos. Segundo sua previsão, o processo de concorrência pública para a duplicação deve acabar em 2010 e as obras, provavelmente, serão iniciadas no primeiro semestre de 2011. No entanto, Donizete garantiu que, até dezembro, pelo menos 15 radares e dezenas de redutores de velocidade serão instalados nos trechos mais perigosos. E que, inclusive, no dia 8 de outubro, serão abertos os envelopes da licitação para instalação desses equipamentos. Ele ainda ressaltou que, a partir da próxima semana, a Polícia Rodoviária Federal vai intensificar a fiscalização de velocidade na 381. Há quase quatro meses, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, determinou medidas urgentes na rodovia, que até agora não foram implementadas. Durante o manifesto de ontem, os participantes afixaram 70 cruzes em frente à sede do Dnit.
BR-381 parou mais uma vez
Apesar de não ter sido anunciada como nos outros meses, houve paralisação na BR-381 no último domingo (13). Essa foi a 7ª interrupção de tráfego por manifestantes, desde que morreram cinco estudantes universitários e o motorista de uma Van de Caeté, no dia 11 de março, em Ravena (distrito de Sabará). O protesto durou duas horas, nas proximidades do trevo de Caeté, e gerou quilômetros de congestionamentos.
Fonte: http://www.anoticiaregional.com.br/noticias.asp?Noticia=4097
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