Após ser atingido por uma pedra, vítima evita transitar pela via
10/09/2011 - 00h00
Moriá Benevides O local em que Shineille foi atingido fica no trecho da BR-381, próximo ao perímetro urbano de Ipatinga
IPATINGA – Motoristas que trafegam pelo contorno rodoviário, no trecho localizado entre as cidades de Ipatinga e Timóteo, relatam episódios de pânico, provocados por supostos vândalos que atiram objetos contra os veículos no período noturno.
O estudante do curso técnico em Metalurgia, Shineille Gonçalves Victor, de 31 anos, relatou ter vivido momentos de pânico ao tentar ser derrubado de sua motocicleta, modelo Honda Biz, por alguém que atirou uma pedra, “de aproximadamente dois quilos”, por volta das 19h do dia 2 de setembro.
Shineille mora no bairro Primavera, em Timóteo, e estava a caminho da escola, no momento em que foi atingido. O rapaz teve ferimentos na parte direita do tórax e no dedo polegar da mão esquerda.
“O choque foi tão forte que ainda não consigo entender como me mantive equilibrado na moto. Naquela hora, senti tonturas e uma forte dor no peito, mas não parei, por temer agressões ou furtos por parte de quem jogou a pedra na minha direção”, relembra Shineille que, mesmo ferido, conseguiu chegar a um hospital, onde foi medicado.
Nesta sexta-feira (9), a reportagem do DIÁRIO DO AÇO acompanhou a vítima até o local do ocorrido, onde foram encontrados alguns destroços do retrovisor da motocicleta, acertado pela pedrada, além de embalagens de marmitex e garrafas de bebidas alcoólicas, supostamente consumidos pelos autores do atentado contra o motociclista.
Trauma
Em virtude do ocorrido, o trajeto de Shineille até a escola foi alterado. “Agora utilizo o acesso do bairro Amaro Lanari e nem sei quando passarei por esse trecho novamente durante a noite. Por sorte, não aconteceu algo de maior gravidade, não quero correr o risco novamente”, pontua.
Outro usuário frequente da via, Dionatan Mayver, revelou já ter ouvido, além do episódio de vandalismo sofrido por Shineille, relatos de colegas com referência a ataques feitos no mesmo local. “Para que os motoristas utilizem o trecho com segurança, é necessário que haja uma fiscalização mais robusta por parte dos agentes responsáveis pelo patrulhamento da área”, reivindica o técnico em Mecatrônica.
O trecho em questão é monitorado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as denúncias de ações irregulares nas rodovias podem ser feitas por meio da central de atendimento da PRF, pelo 191.
Fonte: Diário do Aço
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