Itabira será uma das cidades beneficiadas com a possível duplicação da rodovia
Mais de R$ 23 milhões podem estar sendo jogados no ralo pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). O órgão autorizou, na última semana, o início da realização do projeto executivo da obra de duplicação da BR-381, no trecho entre a capital e Governador Valadares.
Seis empresas ganharam a licitação. Cada uma delas fará o estudo de uma parte dos 311 km previstos. O projeto executivo deve ser finalizado em dez meses, mas pode não servir para nada porque o Ministério dos Transportes ainda não decidiu se fará mesmo a duplicação da rodovia ou se permitirá a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) conceder a estrada à iniciativa privada.
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O superintendente do Dnit em Minas, Sebastião Donizete Soares, admitiu ontem que, mesmo sem a definição por parte do governo, o órgão decidiu dar prosseguimento ao seu projeto.
A proposta do Dnit, defendida pelos municípios, é recuperar todo o trecho e criar duas variantes que eliminariam cerca de cem curvas, onde acontecem a maior parte dos acidentes. A proposta da ANTT é de manter o atual traçado.
A indecisão do Governo Federal (Ministério dos Transportes) tem provocado o atraso das obras, e vem motivando vários protestos dos municípios localizados às margens da rodovia como; Itabira, Caeté, São Gonçalo do Rio Abaixo e Governador Valadares, que pedem agilidade no processo de aprovação do projeto do DNIT e o inicio urgente da obra.
Na semana passada, políticos e líderes de várias entidades de Itabira decidiram pela paralisação da BR, o que deve acontecer em breve. A mobilização visa protestar contra a atual situação da rodovia, conhecida também por “Rodovia da Morte”, pelo grande número de acidentes.
Fonte: http://www.viacomercial.com.br/ler_conteudo.asp?idConteudo=12396
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