Minas -
O "jogo de empurra" entre órgãos federais sobre a BR 381 está longe de terminar. Segundo informações publicadas na edição de ontem, 24, no jornal O Tempo, de Belo Horizonte, R$ 23 milhões foram investidos pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes (Dnit) no projeto executivo de duplicação da rodovia entre Governador Valadares e a capital, porém, o Ministério dos Transportes não oferece garantias de que esse projeto será seguido.
O plano deve ser finalizado em dez meses, mas corre o risco de ficar engavetado pela indecisão do Ministério, que não definiu se a "Rodovia da Morte" será duplicada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no projeto do Dnit - como querem os municípios cortados pela estrada - ou passada à iniciativa privada por meio de concessão pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Se prevalecer essa idéia, antes de qualquer melhoria começa a cobrança de pedágio.
De acordo com o jornal, o supervisor do Dnit em Minas, Sebastião Donizete Soares, disse que mesmo sem a definição do Governo Federal, o departamento decidiu seguir o projeto. Soares afirmou que, se prevalecer a proposta da ANTT, o Dnit vai tentar que o projeto já formulado seja usado pela agência. O supervisor não deu garantia de que isso possa acontecer.
Radares
Enquanto o impasse prevalece, vidas são perdidas na BR 381. O Dnit, conforme já publicou o Bom Dia com exclusividade na edição dessa terça-feira, 23, descumpriu ordem do Ministério dos Transportes e não instalou os radares previstos para o trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade. Os locais já foram definidos e o tipo de radar (o chamado pardal) é o modelo escolhido. Contudo, o descaso permanece e a instalação, prevista para esta semana, só deve ocorrer em 60 dias.
Fonte: http://www.cidademais.com.br/noticias/?id=24986
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