quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cinco anos de obras entre BH e Valadares

Arquivo JVAHT4gFBR-381_-_jus_ao_apelidoNÃO POR ACASO, a BR-381 é conhecida como a "rodovia da morte", entre Belo Horizonte e Governador Valadares

DA REDAÇÃO - Apesar de suas características específicas, a BR-381 padece de problemas também comuns a toda a malha rodoviária brasileira, segundo afirmou nesta terça-feira (24) o engenheiro, representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Carlos Rogério Caldeira de Lima. Ele participou da audiência pública sobre a rodovia, realizada em Coronel Fabriciano, onde falou da situação precária das estradas do País e anunciou que ainda serão necessários de cinco a seis anos para a conclusão de todo o empreendimento previsto para a BR-381 Norte, conhecida como a "rodovia da morte", entre Belo Horizonte e Governador Valadares.

"Toda a malha brasileira está sob risco. São obras velhas e há 20 anos sem manutenção, uma combinação explosiva", disse o engenheiro durante a audiência, realizada pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Ao apresentar um panorama da situação do empreendimento previsto na BR-381, o representante do Dnit, também presidente da Comissão de Fiscalização dos Projetos da rodovia, destacou que o governo federal elegeu como prioritário o trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, que contempla ao todo 10 lotes de obras. Desses, dois lotes (7 e 8), entre BH e São Gonçalo do Rio Acima, estão em fase de licitação de obras, que deverão estar concluídas em 36 meses.

Esses dois lotes, tema do debate na cidade, foram tratados em audiências públicas do Dnit realizadas em BH e São Gonçalo neste mês de maio, exigência legal para efeito de licitação das obras. O início das intervenções, contudo, depende do encerramento de todo o processo de licitação, inclusive do prazo legal para interposição de recursos, conforme lembrou Carlos Rogério. A expectativa é que até 2014 as obras entre as duas cidades estejam concluídas.

Debates

Representantes de entidades, vereadores e prefeitos apontaram questões quanto ao início das obras, sua coincidência ou não com o período de safras e a interferência no escoamento da produção e no funcionamento de serviços como postos de combustíveis e hotéis.

O representante do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais, Luciano Medrado, por exemplo, defendeu que o empreendimento na rodovia contemple a instalação de balanças e alertou os municípios da região para a importância do planejamento ao receberem obras à margem de seus acessos.

O representante do Dnit, por sua vez, adiantou que a obra prevê a instalação de retornos de no máximo 6 km e se colocou à disposição para tratar diretamente das questões específicas e que precisam de informações pormenorizadas. Ele situou a 381 como o maior desafio em sua carreira.

Fonte: JVA Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...